Comida é a melhor coisa de Salvador

Nos anos medievais que estive morando em Salvador, costumava dizer que a única coisa realmente típica que prestava era a comida baiana. A música é um horror, insuportável de tão panaca e mal-feita. Quanto às mulheres, a maioria é formada por mulheres grosseiras e as outras que prestam, femininas e intelectualizadas, são comprometidas (têm namorados/noivos/maridos) . O serviço de transporte é um cocô. Há falta de opções de lazer e de compras. De bom, o que restava era a comida.

Adoro a comida baiana no seu todo. Só não gosto é de caruru. E não é por causa do quiabo (adoro quiabo), mas por causa de um tempero chato que nem sei o que é que torna o prato enjoado. Mas falaremos do que eu gosto.

Acarajé é uma delícia e até vicia. Não dá para acreditar que aquela massa crocante e saborosa é feito de um monte de feijões. Para mim, é obrigatório colocar vatapá como recheio, pois dá consistência (parece que você come mais do que está comendo). Moqueca então, hummm... Principalmente se for feito com o peixe do tipo pescado amarelo. Uma delícia. Eu até consegui fazer uma moqueca deliciosa (ih, já posso casar...). A farinha, não se encontra outra igual (tenho que ver se lá na Feira de São Cristóvão tem). E tem outras iguarias deliciosas que no momento não me lembro.

Tortura para quem nasceu com defeito no intestino (hirschsprung) e sofre de refluxo gástrico como eu. Ah, tentação...

Publicado originalmente em 10/03/2009.

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