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Mostrando postagens de abril, 2011

Morrissey diz que Inglaterra não precisa mais da Família Real

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O sempre sensato Morrissey, intelectual do rock alternativo, poeta dos nerds e responsável das letras mais inteligentes lançadas em músicas da década de 80, disse que a Inglaterra não precisa mais da Família Real. E não precisa mesmo daquele bando de preguiçosos sanguessugas. Morrissey aproveitou para dizer que não assistiria de jeito nenhum a cerimônia de casamento dos pombinhos da realeza. Bom, o casamento já houve, Morrissey não viu, eu também não vi e nem acho necessário ser visto. A república precisa ser implantada com urgência na terra dos Smiths.

Os oportunistas do Bullying

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Eu fui uma vítima de bullying . Mesmo, de verdade. Humilhações horríveis. E sofri danos por causa disso. Acho legal que se denuncie e façam campanhas contra o bullying , que no meu tempo era considerado por professores, diretores e autoridades como uma "brincadeira sadia" que deveria ser aceita. Pelo menos isso mudou e já existe a preocupação em combater o ato de humilhar os outros só por causa de diferenças ou características peculiares. Mas o que está me preocupando é que junto com essa campanha vem os oportunistas se fazendo de vítima para talvez ganhar alguma projeção com isso. Os oportunistas, que se aproveitam das campanhas para se auto-rotularem de vitimas e angariar simpatias, podem se enquadrar nas seguintes situações: - Aqueles que nunca foram humilhados e inventam que foram; - Aqueles que sofreram apenas leves gozações, mas agora hiperbolizam suas experiências para serem incluídos entre as vítimas; - Aqueles que sofreram humilhações fortes, mas não sofreram danos.

O modismo da crítica

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Estou careca de saber que o brasileiro além de modista, detesta pensar. Pensar exige esforço e muita gente prefere aderir a crenças e convicções duvidosas do que checá-las. E quando a maioria faz isso, soa como consagração, como atestado de que está certo, mesmo que não esteja. Até mesmo na hora de criticar, os brasileiros fazem mais por modismo e para posar de "conscientizado"do que para alertar para os defeitos evidentes. Nem checam se uma tendência é errada ou não e são capazes até mesmo de criticar algo que é muito semelhante a outro que eles aprovam, numa verdadeira "aula" de como ser incoerente. E é esse o caso de Rebecca Black. Ela virou a "judas" da vez. Sábado passado, muita gente deve ter feito boneco com a cara - linda - dela. Mas será que as críticas a ela, algumas até histéricas e sem análise, serão mesmo verdadeiras ou realmente virou moda descer o cacete na coitada? prefiro a segunda alternativa. Não que ela seja boa. É mais um engodo para e

O concerto do U2 no Brasil

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ESPREMENDO A LARANJA: Pensaram que eu iria ignorar a vinda da minha banda favorita ao Brasil? Não fui por óbvias restrições orçamentárias, mas li a respeito. Claro que a mídia falou muita bobagem inútil, mas procurei separar o joio do trigo para saber o que aconteceu. Apesar dos artefatos visuais (uma praga hoje em dia, que até mesmo uma banda politizada e de alta qualidade musical teve que aderir), houve garantia de muita música de qualidade e a mais do que plausível ausência de dançarinos, outra paga na música de hoje. U2 é uma banda de qualidade musical garantida (apesar das músicas mais antigas - ignoradas no repertório do show - serem bem melhores que as mais recentes), somada a personalidade discreta e de moral elevada dos integrantes da banda, sobretudo de Paul "Bono" Hewson um incansável lutador pelas causas humanas, que discretamente faz a sua parte na tentativa de melhorar alguma coisa neste mundo. Um belo show que eu perdi. Mas, não morro sem ver um show da banda.

Lemonade Mouth: É Hoje!!!!

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Lemonade Mouth estréia hoje nos Estados Unidos. A nossa nova musa Bridgit Mendler soltando toda a sua sensualidade e simpatia como Olivia White, líder de uma banda criada para homenagear (?!) uma máquina de fazer limonada. De qualquer modo aguardamos ansiosamente a chegada aqui no Brasil. Chegando o DVD, eu comprarei.

Fat is Beautiful

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Vivemos em uma sociedade muito exigente. para ser considerado "interessante" afetivamente, a pessoa é obrigada a seguir a um padrão de medidas imposto pela mídia e pelas regras sociais. Quem não segue é desprezado e até humilhado e pode ser condenado a solidão. Sinto na pele isso porque o padrão de beleza masculina é o branquelo alto e esbelto, como os jogadores de vôlei. Por isso nunca fui exigente com padrões na hora de escolher uma mulher. Para mim, o que vale é a beleza facial (que serve como "isca") e a personalidade, junto com a energia que ela transmite. Mas a sociedade também é cruel com as mulheres. Sempre tive uma queda por Jennifer Love Hewitt, que considero uma das mais belas e charmosas entre as mulheres famosas. Pelo que se observa na foto, ela engordou assustadoramente. Perguntem a mim se meu fascínio por ela acabou. A resposta certa é: não. Continuo gostando dela colmo sempre gostei. E sabe que ela virou uma gordinha sexy, gostosa? Ela é baixinha e

Também fui um "bobão". Mas eu só quero fazer os outros felizes

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Nada justifica a violência. Não é porque a sociedade excludente em que vivemos só vive nos desprezando ou maltratando que vamos chegar de maneira descontrolada e revidar dessa maneira. Isso, além de prejudicar muita gente, é uma forma de nivelarmos por baixo, no mesmo nível daqueles que nos prejudicam. Nós, os excluídos, devemos na verdade é provar a essa sociedade que não somos os loucos que eles pensam que nos somos. Temos que mostrar que nós temos superioridade moral, que sabemos respeitar os outros e que podemos pagar o mal que nos fazem, com benefícios. Devemos utilizar a nossa experiência dolorosa como meio de evitar que outras pessoas passem por aquilo que passamos e não é com violência que se resolve isso. Pelo contrário, agrava mais ainda o que já é ruim. A Violência serve como "atestado" de tudo de ruim que as pessoas pensam - erradamente - a respeito daqueles que se isolam. Ninguém se isola porque quer. O ser humano é um ser social, criado para viver em grupos. Se

O Brasil e a crise de valores

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A teoria (nome) e a prática (figura). Vejam se a figura não diz tudo?

Um aviso mais do que urgente

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Refleti sobre a chacina ocorrida em Realengo e depois de uma análise fria, me desesperei. Entrei em pânico. E não foi por causa do episódio em si , mas no que ele pode gerar. Eu sempre fui uma criança com alto nível de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Isso impossibilitava uma sociabilização adequada. Esse mal permaneceu na adolescência e como é uma faixa etária de importante início de sociabilização, dá para imaginar que as consequências foram ainda mais graves do que na infância. Até a vida adulta, fui daqueles jovens que ficavam sentados sozinhos no recreio enquanto outros se divertiam e conversavam. Só comecei mesmo a tratar o TDAH a partir dos 30 anos. Hoje me socializo melhor, mas sem estabilidade afetiva e profissional, já que nossa sociedade é burocrática, estipula prazos para a realização de anseios de maneira plena. Por causa do TDAH muitas oportunidades foram para o lixo. Porque eu estou contando isso? E o que isso tem a ver com meu desespero? Simples

Os homens precisam dizer "não" às mulheres

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Estamos acostumados a ver muitos casais em que o homem é facilmente explorado pela esposa, com a desculpa de que ele tem a obrigação de prover e proteger a sua amada. Mas o que quase não acontece é ver um homem reclamando dessa situação, que muitos aceitam com alegria e dedicação quase suicida. Essa dedicação não recusada cria um mau costume nas mulheres que, a cada relacionamento, vai se acomodando com os benefícios que recebe facilmente, atrofiando as qualidades pessoais e aumentando cada vez mais as exigências, desejando cada vez mais "benefícios". E assim as mulheres vão se tornando ao mesmo tempo mais interesseiras, abrindo mão do companheirismo e se unindo a homens de personalidade fútil, mas bem sucedidos profissionalmente. Durante o relacionamento, acabam percebendo que aquilo que elas não exigiram - o caráter do parceiro - é que era essencial para o sucesso da relação e acabam se entristecendo, ao descobrirem que não conseguem mudar a personalidade do boçal. Enquanto

Blog de celebridades critica casamento de Reese Witherspoon

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ESPREMENDO A LARANJA: As pessoas estão aprendendo a serem fascinadas pela mentira. Está mais do que na cara que o romantismo já era, que legal é casar com um cara alto, rico e... imbecil, que se matará a cada mês, para ver todo o seu orçamento mensal desaparecer aos poucos nas mãos de sua "amada" e ainda se sentir feliz por isso. Para a maioria dos homens, ser otário é uma honra, desde que substitua a palavra "otário" por "marido responsável". E não venham me dizer que "a mulher hoje em dia trabalha fora", pois mesmo assim, elas continuam interesseiras, já que todos querem sempre aumentar a renda. Receber o próprio salário e continuar recebendo o do marido é bom demais. Esse pode até não ser o caso de Reese, mas é estranho ainda as pessoas continuarem fascinadas por casamentos em uma época de tantas disputas judiciais entre casais, onde relacionamentos iniciam com prazo de validade já definido e casamentos de fachada são mantidos para que não est