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Mostrando postagens de novembro, 2012

Quem não contesta, o mal o favorece

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Nos dias de hoje, onde o discernimento é pouco ou nada usado e onde a confiança cega nas instituições ou em pessoas de prestígio substituiu o bom senso, ser contestador é um objeto de discriminação. Quem contesta acaba tendo fama de chato, de esquisito, de antipático e até de mal. O que piora se o alvo da contestação for uma ideia estabelecida, defendida por grande maioria ou alguma instituição ou pessoa de "respeito" (mesmo que esse respeito não seja merecido, devido as atitudes irresponsáveis do "respeitado"). Se esquecem todos que são sempre os contestadores que geram as grandes mudanças sociais. Se contestar fosse errado, estaríamos na pré-história até hoje. Se não estamos, é porque sempre apareceu alguém em cada e´poca para dizer que o sistema estava errado. Cícero, cuja foto e a frase no título ilustram essa postagem, havia dito que o mal favorece a quem não contesta. Verdade. No Brasil de hoje, onde a contestação é quase nula, só vemos as coisas piorarem. Mel

O Orkut é melhor "cupido" que o Facebook

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Em minha experiência nas redes sociais, noto que o Orkut, apesar de ainda falho nesta função, é melhor "cupido" que o Facebook. O sistema criado por Orkut Buyukkokten e comprado pelo Google, tinha muito mais recursos que facilitavam a interação social que o Facebook, este limitado a um desfile de cartazes no feed de notícias. O Orkut era uma excelente ideia, hoje descartada por causa de um apego a modismos que se tornou tradicional nas pessoas. Hoje as pessoas não querem qualidade e sim seguir a maioria ou indivíduos prestigiados. O que estes indicarem como "correto" é imediatamente seguido pelas massas. O Orkut era forte enquanto estava na moda. Apesar de hoje ser estigmatizado como "Facebook de pobre", ele é (acredite, ainda existe, apesar da falta de prestígio do site) mais sofisticado que o sistema criado e ainda administrado por Mark Zuckerberg. O Orkut era a união de três tipos primários de redes sociais: os fóruns, os grupos de discussão e sites de

Mídia ignora novo trabalho de Djavan

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Uma coisa estranha acontece nas chamadas "rádios light", que supostamente são dedicadas à música de qualidade, mas na verdade não passam de uma reciclagem das velhas rádios de sucesso dos anos 70 e 80.  Para quem sabe, Djavan, um dos maiores cantores/compositores da música brasileira e um dos meus favoritos, lançou um novo álbum, Rua dos Amores , o primeiro em parceria com a Universal Music (Há alguns anos, Djavan criou um próprio selo, Luanda, e os contratos dele com gravadoras se limitam à distribuição e divulgação dos cds produzidos por estrutura própria do cantor).  Acontece que estas rádios estão tocando bastante Djavan, só que músicas bem antigas. Até agora, a música de trabalho do novo álbum, Já Não Somos Dois , ainda não deu as caras. Djavan é como Chico Buarque, ativo até hoje com a dignidade e a criatividade artística , sem aderir a modismos que alterem o seu estilo, e mantendo a altíssima qualidade que o coloca entre os grandes da MPB. Ignorar o novo álbum, como s

Os 70 anos de Jimi Hendrix

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Hoje celebramos a chegada à sétima década do saudosíssimo guitarrista que escreveu um então novo capítulo não só da história do rock, mas da música mundial: James Marshall Hendrix, Jimi Hendrix, para os íntimos. Estamos felizes com a data, embora tristes com a sua ausência, já que além de indispensável, Hendrix era insubstituível. Até hoje não apareceu quem pudesse ter a sua dedicação, a sua força criativa e a sua personalidade marcante na música que criava. Compositor voraz, que viveu a música da mesma forma que os grandes compositores eruditos, deixou uma rica obra de qualidade imensurável, que estava muito a frente de seu tempo. Hoje, a música de Hendrix, não só soa moderna como ainda soa futurista. Está para chegar o tempo em que Hendrix será devidamente compreendido. Se Hendrix estivesse vivo, seria com certeza um simpático vovô cheio de lições a ensinar a todos que apreciam a boa música. Hendrix faz falta, mas se atentarmos ao que ele nos deixou, aprenderemos muito. Grande amigo

O velho (t)sarado e suas jovens concubinas

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A morte de Marcos Paulo tem servido de cenário para uma disputa interna entre Flávia Alessandra, Antônia Fontenelle e até de Nívea Stelmann, todas muito mais jovens que o falecido e prestigiado ator e diretor. Todas posando de "autênticas viúvas" do falecido. Isso segundo informações de alguns sites de celebridades. Eu não entrarei em detalhes até porque não estou por dentro dos fatos. Posso até me enganar sobre algum detalhe. Mas os nomes das três tem sido envolvidos em notícias recentes sobre o finado diretor. Está evidentemente claro que todas se uniram com Marcos Paulo de olho no prestígio e na grana, pois não é difícil perceber que mulher não gosta de velho, a não ser quando ele pode fazer favores e dar dinheiro.  Talvez dinheiro, no caso das distintas senhoritas nem seja o verdadeiro motivo, pois todas são atrizes. Coincidentemente, se uniram a ele quando era necessário dar um impulso à carreira. Paulo não estava bonito há anos, embora a mídia fingisse que ele estivesse

O que a Regina Casé precisa saber sobre Educação

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Durante a posse do ministro Joaquim Barbosa, a apresentadora e atriz Regina Casé, um dos nomes responsáveis pela divulgação de tendências musicais que estão arruinando com a cultura brasileira, deu uma declaração a respeito da Educação. Não me lembro a frase exata, mas ela demonstrou desejo pela melhoria na educação da população brasileira. Uma coisa que esta distinta senhora deveria saber: se fosse ela, não desejava isso. Desejaria que tudo ficasse como está. Ela não sabe que com a melhoria da educação, tudo aquilo que ela e seus semelhantes - vários "intelectuais" pagos por projetos patrocinados por empresas americanas, principalmente Hermano Viana, antropólogo que é o maior entusiasta da destruição cultural de nosso país - defendem, cairão em completa impopularidade. Casé á ardente defensora do popularesco e da estagnação cultural do povo pobre. Estagnação que é infelizmente - e erradamente - vendida como "avanço". O popularesco (também chamada de "cultura&q

Show burlesco não tem nada de vulgar. Pelo contrário

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Os shows de erotismo sofisticado conhecidos como "Burlesque" nada têm de vulgar. Pelo contrário, são bem sofisticados. Se tratam na verdade de versões modernas dos antigos shows sensuais que eram muito comuns em alguns teatros da época. Pelo contexto da época, claro, eram malvistos, pois eram tempos radicalmente carolas, o extremo oposto de hoje. Mas estes shows de burlesco nada tem a ver com o que vemos hoje com as "boazudas" realmente grotescas que vendem seus corpos feito carne em açougue. O Burlesco (que curiosamente significa "grotesco demais", mas na prática representa o contrário) na verdade é um erotismo bem delicado. Mal comparando, são quase como uma resposta ocidental ao show de concubinas japonesas, onde o charme e a suavidade são obrigatórias para que o erotismo sugerido apareça mais artístico. Excelente para ser assistidos por homens de bom gosto que querem ver uma mulher realmente feminina e elegante se despindo suavemente em um show bem fe

Matrixiano, mangina, o que é isso?

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ESPREMENDO A LARANJA: Este texto interessante explica melhor sobre quem são os manginas, esse tipo de homem submisso (mesmo sem saber) que faz de tudo para agradar as mulheres, não se importando em ser explorado e que acha que é missão dos homens fazerem de tudo para agradar as mulheres, por mais absurdo que seja. Ele aproveita também para explicar o que é matrixiano, que na verdade entendo como sinônimo de iludido. Matrixiano, mangina, o que é isso? Por Lobo Sagrado, em Antifeminismo Estes termos foram inventados por não sei quem e existem desde que conheço a OLODM. Muitas vezes usados como sinônimos e com as mais variadas interpretações. Como não existe um verbete oficial, cada qual define ao seu modo. Matrix Em alusão ao filme Matrix, criou-se o termo matrixiano. No filme, o personagem principal descobre que vive num mundo de mentira, virtual, onde as mentes humanas são dominadas pelas máquinas. Ele, então, tem a chance de se libertar e conhecer a Verdade ou voltar para a sua vidinh

Brega is not brega

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No meu tempo de jovem, ser brega era ridicularizado. E com justiça, já que a "cultura" brega é tradicionalmente tosca, mercenária e burra. Merece mesmo ser tachada de ridícula. Mas como é um tipo de "cultura" que estimula a estagnação intelectual, a mídia achou que tinha que criar um modo de fazer com que ela tivesse aceitação pela juventude e pelas elites. A solução: o "banho de loja" no visual e nos arranjos. Colocam-se roupas modernas, consideradas elegantes, da moda em um jeca e constrói toda uma imagem de modernidade ao seu redor, incluindo cenários, posturas, gírias e até tatuagens.  E não é somente no visual: melhora a articulação verbal, eliminando caipirismos e estimulando a boa pronúncia de palavras. Capricha-se na produção de músicas, com arranjos mais sofisticados (mesmo que toda a breguice esteja intacta, se disfarça com arranjos caprichados), vozes mais afinadas e tudo que para os leigos, possa soar como "melhoria". Mas o que é real

Racismo é bem pior do que se imagina

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Tive a feliz oportunidade de ler um livro que recomendo a todos que querem saber realmente como o racismo é um erro, pior do que se imagina. O livro é O que é Racismo , da série Primeiros Passos de autoria de Joel Rufino dos Santos. Em resumo, ele revela que a origem do racismo está na necessidade da sociedade competitiva de se criar um "defeito" para tentar diminuir concorrentes nos momentos de disputa em épocas de grande competitividade. O racismo, para mim é uma inutilidade deplorável, um sistema baseado na ignorância e na falta de respeito ao ser humano. Como pode uma mera cor de pele separar tanta gente boa? Como alguém de pele escura, com tantas qualidades (incluindo a própria pele, já que esta é mais resistente ao sol que a pele clara), pode sofrer por causa de um detalhinho. Que grande diferença um homem negro com um homem branco? São seres humanos do mesmo jeito! Cientistas sensatos descobriram recentemente que o conceito de raça é um equívoco. O ser humano

"Funk": como levar a sério algo evidentemente ridículo?

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Os defensores do "funk" carioca insistem em dizer que se tirasse o sexo e a violência do tal "gênero" ele iria ganhar em qualidade. Duas coisinhas que esses caras sempre se esquecem: - Sexo e violência fazem parte do cotidiano dos fãs desse gênero, além de influenciarem na coreografia e na atitude (notam que os vocais do "funk" carregam uma agressividade?). - Mesmo que consigam tirar o sexo e a violência, o que vai sobrar é ainda um tipo de "música" claramente ridículo, mal feito, tosco e sem bons referenciais de cultura e intelectualidade, transparecendo o analfabetismo inerente ao estilo e ao nível intelectual baixíssimo de quem produz o "funk". Esse papo de transformar esse gênero ridículo em "redenção" do povo pobre só está sendo possível porque vivemos numa sociedade onde o discernimento está fora de moda, onde a fé substitui a razão e onde somos claramente escravizados pela mídia, pela religião e pelas elites, que nunca

Não tem "tu", vai tu mesmo...

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Um site de música chegou a conclusão de que o Linkin Park pode ter sido a banda mais influente da década passada (2000-2009). Só que para afirmar isso usou como justificativa a sempre subjetiva vendagem de discos, junto com a igualmente subjetiva presença nas paradas de sucesso. Isso é influência? De qualquer forma, mesmo que o tal Linkin Park seja realmente considerada uma banda influente, isso sinaliza que estamos de mal a pior na música.O Linkin Park é de fato, uma banda mercenária, sem criatividade, com sonzinho medíocre, vocalista com voz igual a qualquer integrante de boy-band (prestem atenção para confirmarem que é verdade), letrinhas chinfrins e acomodadas e ausência de atitude, substituída pela pose de falsos depressivos e de rebeldes sem causa (coisa cada vez mais evidente nas bandas e cantores de muitos anos pra cá, seja de qualquer gênero musical). A razão de ser dessa banda é o fato de ter sido formada apenas para justificar a presença do rock nas paradas de sucesso. Lemb

Pra quê tanto feriado?

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Brasileiro é um povo interessante. Adora feriado e quer ainda mais, ao invés de reduzir a carga horária daquilo que eles chamam de trabalho (que na verdade é emprego - trabalho é qualquer atividade que produza algo), onde passam a maior parte da semana se dedicando a satisfazer chefe e clientela. O ideal que trabalhemos em nossos empregos apenas um turno por dia, com outra pessoa completando o mesmo serviço em outro turno. Mas como brasileiro detesta lutar pelos seus direitos, sendo ao mesmo tempo um povo submisso, medroso e preguiçoso, aceitam de bom grado a carga excessiva que lhe impõem e preferem escolher que alguns dias fiquem o dia inteiro sem fazer nada de importante (se ao menos se dedicassem os feriados a algo que lhes pudesse desenvolver suas qualidades até seria bom, mas nem isso). Esses dias onde o cidadão se dedica para fazer porra nenhuma se chama "feriados". E brasileiro adora feriado. Povo infantil, que se recusa a melhorar seu intelecto (embora adore ser cham

Terra de Gigantes (ou qual a vantagem para as mulheres, de namorar homens altos)

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A sociedade brasileira é uma sociedade que adora regras, padrões, convenções, etc.. Parece que os brasileiros se incomodam com a nossa vocação natural para a diversidade, achando que uniformizar as coisas, conceitos, aparências, é sintoma de organização.  Isso também acontece na vida afetiva, onde o legal é arrumar um companheiro/a que esteja de acordo com o padrão que a sociedade espera. Dá prestígio mostrar aos amigos que a sua companhia é alguém com aparência valorizada pelos padrões exigidos pela sociedade. As mulheres exigem muito dos homens. Parece que elas não se satisfazem com alguém agradável: querem alguém "perfeito". Quanto mais requisitos (vários deles inúteis para o sucesso de um relacionamento) preencher melhor. E um dos requisitos é a altura. A baixa estatura não é considerada defeito para as mulheres. Em muitos casos é qualidade. Uma mulher baixinha oferece a sensação de que é meiga, graciosa, frágil. Para os homens é um defeito e dos mais graves. Mais grave d

Mania dos brasileiros em "canonizar" qualquer um que morre

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Brasileiro é cheio de manias, todas travando a sua evolução intelectual. Não canso de falar de várias delas em meus blogues. E uma delas certamente é de transformar em "benfeitor da humanidade" qualquer um que morre. Não se sabe o real motivo disso. Se é pelo desespero em aceitar a morte - que ainda significa um "fim" para a maioria das pessoas - de uma pessoa admirada ou do medo em ser assombrada pela mesma se reconhecer seus defeitos, os brasileiro tratam imediatamente de entupir qualquer sepultura de elogios e mais elogios, a maioria falsos, exaltando muitas vezes qualidades que o falecido nem tinha ou hiperbolizando as que ele realmente tinha. Quem morre é imediatamente "canonizado" pela sociedade que o transforma em algo sobre-humano, como se a morte, o livrando da carne e dos prazeres mundanos pudesse garantir a eliminação de seus defeitos. Nada disso. O espírito é o ser humano sem o seu corpo e do contrário com o que acontece com títulos e patrimôni

Arquivo Confidencial ou Publicidade Disfarçada?

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O quadro do programa Domingão do Faustão conhecido como Arquivo Confidencial , é uma espécie de reedição de O Céu é o Limite , antigo quadro do falecido apresentador Jota Silvestre, onde era feito uma espécie de retrospectiva da carreira e da vida de uma celebridade, com ajuda de depoimentos.  O Arquivo Confidencial, assim como o seu antecessor, carrega bastante na pieguice e serve para "canonizar" a celebridade focalizada, garantindo uma forte carga sentimental quase hipnótica nos telespectadores, que passam a tratar a tal celebridade como um "exemplo de ser humano", quase um sobre-humano. Quase um santo. Na verdade, e isto é um fato, o quadro Arquivo Confidencial é na verdade uma propaganda da celebridade focalizada. É a oportunidade de estreitar o laço com os fãs, se mostrando de acordo com os valores esperados pela sociedade. A celebridade, além de se tentar provar que é um ser humano como outro qualquer (e não é, acreditem), aproveita para se mostrar virtuoso,

O fanatismo sempre cega

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O fanatismo é uma prática muito comum de pessoas com baixo nível de discernimento. Fanáticos não enxergam contexto e essência, deslumbram com aparências e quase sempre entram em contradição consigo mesmos. Um fato ocorrido em Milão mostra como fanáticos são sempre otários.  Um grupinho desses tipo Menudo, o britânico One Direction anunciou que estava hospedado em um hotel para shows na cidade italiana. No mesmo hotel, dois jovens se aproveitaram da situação - até para testar o nível de fanatismo das fãs e se divertir com isso - e qcanaram para a plateia fingindo ser integrantes do grupo. As fãs histericamente responderam aos acenos de maneira empolgada, acreditando ter sido correspondidas pelos integrantes do grupo. Que fãs são essas que nem conhecem a cara de seus ídolos, achando que qualquer garoto bonito é integrante do grupo favorito? A distância da sacada do hotel para a rua nem é tão longe assim, tendo a distância suficiente para se reconhecer o rosto de quem está na varanda. Iss

Rádio que só toca música de qualidade? Onde, meu filho?

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Dizem os sábios que "quem tem um olho é rei". baseando-se nisso, algumas rádios resolveram ressuscitar o conceito antigo de rádio hit-parade, com músicas de décadas anteriores e locução quase sisuda. Só que como vivemos em tempos onde a música é uma verdadeira porcaria, estabeleceu-se que rádios desse tipo seriam consideradas "de qualidade", com os velhos hits do paradão tratados como se fossem jazz e música clássica. São chamadas de "rádios de adulto contemporâneo".  São rádios para adultos, mas tocam o que o seu público alvo ouvia na infância e na adolescência. Ou seja, nenhum sinal de amadurecimento em relação a tudo isso que está aí. São as velhas rádios de paradão recicladas, com o repertório que tocavam na época. Não pensem que são rádios de músicas de qualidade. Há muita gordura musical enfiada no meio, como mega-pop stars (Michael Jackson, Whitney Houston) que se na época simbolizavam o lixo cultural, hoje são relançados com embalagem de "gêni

Uma experiência e sua consequência

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Celso era um cara extrovertido e boa pinta. Bonitão, alto e relativamente robusto era uma pessoa amável. Altruísta ao extremo, adorava ajudar os outros. Celso nasceu com a ideia de que iria ajudar os homens a escaparem da solidão. Nunca negava ajuda. Tinha uma namorada firme, quase noiva, que conseguiu graças a seu carisma e facilidade de conquista. Mas como não era egoísta, decidiu repartir essa facilidade e a felicidade de estar acompanhado com os homens que encontrava pela frente. E eram muitos solitários a lhe pedir ajuda. Celso fazia de tudo para que nenhum homem ficasse solitário. Não se limitava a ensinar as táticas de conquista. Nem se limitava a seguir regras sociais. Procurava sempre analisar cada caso e agir ou aconselhar de acordo com o tipo de limitação do homem a ser auxiliado. Chegava até a fingir que era amigo intimo de alguns deles para que a conquista pudesse ser facilitada. Celso se sentia feliz em fazer os outros felizes. Sua missão de "cupido encarnado" e

O filme se repete, só que com outra atriz

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O assunto da semana no mundo das celebridades com certeza foi o anúncio da gravidez da atriz Kristen Bell, uma das mais queridas deste blogue, mas noiva do comediante com cara da galã e porte (e altura) de jogador de basquete, Dax Shepard. Sinceramente deu uma sensação de deja vú . Nestas mesmas condições, há um bom tempo, outra atriz, Natalie Portman, havia anunciado sua gravidez, ainda noiva do coreógrafo Benjamin Millipied. Resultado: não demorou para o noivado se transformar em casamento e transformar a atriz numa das mais comprometidas, entristecendo fãs. É muito fácil para toda mulher bonita e não-vulgar arrumar um homem para chamar de seu. As regras sociais sempre dispensam essas mulheres do esforço de conquista, exigido apenas dos homens. mas se estes homens se encontram numa situação prestigiada, as dificuldades diminuem e os relacionamentos se iniciam. E para manter esses relacionamentos, nada melhor do que fazer filhos nelas. A tradição provou que a maior parte das mulheres

Rádio que deturpou cultura rock tem sua ressurreição confirmada

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A rádio 89 FM, que apesar de ter sido considerada a principal rádio de rock de São Paulo, era controlada por "sertanejos" e DJs de dance-music , que nada entendiam do assunto, ameaça voltar. Uma triste notícia para quem gostaria de ver a volta da cultura rock, só que sem a intromissão de penetras muito mais interessados em se utilizar do rótulo para autenticar bobagens pop. Uma rádio que pessimamente educou o gosto musical dos jovens que hoje estão entre os 25 e 40 anos, tendo como carro-chefe bandinhas medíocres alçadas a posto de "bandas clássicas", criando nos jovens um nojo pela qualidade, substituída pela porralouquice típica de roqueririnho estereotipado. Como aceitar uma rádio que consagrou uma bandinha de merda como a Guns'n'Roses, claramente mercenária, que toca músicas bem ruins, não tem talento, não possuí criatividade e assume uma atitude totalmente estereotipada, tratada, graças a essa má educação musical, pelos  jovens brasileiros como "me

O sexo oprimido

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ESPREMENDO A LARANJA: Esta entrevista, publicada em 2003, mostra o pensamento masculinista, que caracteriza o movimento defendido por não-machistas como eu, que reconhece que o feminismo comete abusos, preferindo se vingar explorando os homens, aumentando a exigência nos aspectos de proteção/sustento, reduzindo a função dos homens a isso e impedindo-os de agirem como seres humanos, com emoções, razões e direitos. Muita coisa há a fazer, já que até mesmo o feminismo, que ao conseguir colocar a mulher no mercado de trabalho e conquistar alguns aspectos, resolveu se relaxar, fazendo as mulheres a assimilarem aspectos machistas para poderem ter a ilusão de que são "livres". Mesmo assim, o discurso feminista ainda é usado quando necessário, não mais para reivindicar direitos, mas para sacanear os homens, sugando deles o que puderem sugar. As mulheres não são coitadas. Tudo é fácil para elas, bastando um sorriso lindo e um pouco de simpatia. Aos homens, nem todo o esforço é garanti

A volta dos compactos

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Volta e meia as gravadoras tentam lançar compactos na tentativa de salvar o mercado, por serem produtos mais baratos para venda e de menor custo de fabricação. Acho que nunca deveriam ter acabado com os compactos, lançando-os com regularidade e sem pausas. Daqui a poucos dias, dois novos compactos sairão por aqui: um da Sandy e outro de Roberto Carlos. Não fui informado se outros títulos serão lançados ou se chegarão por aqui alguns "singles" estrangeiros. Tomara que sim. O que sei é que o compacto é o formato que mais tem condições de manter a industria fonográfica viva. E o formato é genial. Pensem bem: você está na rua com um dinheirinho de sobra e de repente passa por uma loja de discos e encontra um disquinho com cerca de 5 faixas, a principal, que é a conhecida, servindo de chamariz para a compra e mais músicas anexas, sejam inéditas, sejam versões ao vivo ou diferentes das que fazem parte de algum álbum. Você compra o disquinho e ouve em casa. Bacana. Digo isso por exp