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Mostrando postagens de junho, 2011

A decadência da TV paga

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Estava eu de tarde no último sábado tentando zapear a TV, através da VIA Embratel, e - caramba! - nada encontrei de interessante para assistir. Apenas um canal estava passando alguma coisa interessante, que era o filme Ocean's Eleven , protagonizado pelo George Clooney. Só que além de eu ter perdido boa parte do filme (que é daqueles que exigem atenção), ele estava dublado, com os atores falando com aquela vozinha de desenho animado. Noto que está havendo uma queda na qualidade da TV paga, no intuito de atrair classes mais baixas. Pô, mas isso é nivelar por baixo. Isso já acontece com a música e com o cinema. Ou seja, ao invés do ser humano estudar mais, se evoluir, os meios de comunicação, controlados por gente com, no mínimo, diploma de curso superior, é que têm que se adaptar para "falar com os analfabetos". Como naqueles falsetes ridículos que os adultos usam para conversar com bebês. Desse jeito, nada se evolui. Noto que tem aumentado programas que valorizam o popul

A hora da vingança

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De tanto vermos "galãs" idosos e bem acabados fazendo para romântico com gatinhas novinhas, estava mais do que na hora das mulheres maduras darem o troco. Em O Astro, Regina Duarte, mais linda do que nunca, vai fazer par romântico com Henri Castelli, que já é mais novo do que eu. As mulheres maduras têm muito mais mérito em continuar fazendo papel de mocinhas, pois tem cuidado melhor da aparência. É incoerente dar papel da galã a idosos barrigudos e grisalhos que estão mais para versão brasileira do mago de Senhor dos Anéis do que para garanhões de plantão. Se o homem não cuida de sua aparência e estilo de vida, deve ser obrigado a aposentar-se da função de galã. Parabéns para quem teve a ideia de escalar a sempre bela atriz para esse papel. Créditos da Foto: AlexPalarea/Roberto Filho/AgNews

Parceiro de Bruce Springsteen, Clarence Clemmons morre aos 69 anos

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ESPREMENDO A LARANJA: Bruce Springsteen, discípulo de Bob Dylan e um dos principais nomes da música de protesto dos EUA (além de ativista social), deve estar bastante desolado. Seu saxofonista, Clarence Clemmons, morre aos 69 anos após uma luta perdida contra um derrame. A tristeza deve ter sido grande, já que a E Street Band, banda de apoio de Springsteen, acompanhava o cantor há mais de 40 anos (Clemmons estava na banda há 39 anos) e era considerada uma família, já que todos faziam turnê juntos. Springsteen perdeu mais do que um excelente músico. Perdeu um irmão. Pena. Saxofonista Clarence Clemons morre aos 69 anos nos EUA EXTRAÍDO DA EFE - Publicado na Folha SP - 19/06/2011 - 07h48 O saxofonista americano Clarence Clemons, membro da E Street Band, o grupo que acompanha Bruce Springsteen, morreu na noite de sábado aos 69 anos. Ele estava internado em um hospital da Flórida desde um derrame cerebral que sofreu no último dia 12. A morte de Clarence Clemons foi anunciada "com arras

Festival de Jazz em Paraty encerra com sucesso e já pensa em próxima edição

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Paraty deverá ser a meca da boa cultura no estado do Rio de Janeiro. Além da já tradicional Feira de Literatura Internacional que acontece todo os anos e da cidade em si que já é um polo cultural arquitetônico, agora outro evento que valoriza a cultura de bom gosto começa a criar a sua tradição: O Festival de Jazz de Paraty. O evento atraiu mais gente do que o esperado, provando que o público está sedento por cultura de qualidade, não essas esquisitices sem nexo, feita por gente que nem sabe - literalmente - o que significa a palavra "cultura", que estamos cansados de ver nas paradas de sucesso ou em micaretas, vaquejadas e bailes de subúrbio e que vivem reivindicando o "direito" de serem "reconhecidos" como "arte". Qualé! Jazz é a verdadeira música. A música que valoriza os músicos, pois valoriza os arranjos, o capricho e a inspiração. Infelizmente, virou "música de intelectual", desdenhada pela maioria, que prefere coisas cada vez m

Afinidades e muito diálogo são sucesso de qualquer relacionamento

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Todo relacionamento é, na verdade a união de duas culturas completamente diferentes. Cada membro de um casal traz uma vastíssima história de vida até antes do relacionamento se iniciar. Se contarmos as encarnações anteriores é aí que a porca torce o rabo. É recomendável que ignoremos aquela tolice de que os opostos se atraem. legal é ter afinidades. Muitas afinidades. Quanto mais, melhor. Mas muita gente não pensa assim. Acham lindo haver casais com grandes diferenças achando que "o amor vence tudo, inclusive as diferenças". Vence? Até que as divergências os separem. O sucesso nos relacionamentos se deve a dois fatores: afinidades e muita conversa. Primeiro, devemos escolher sempre pessoas com muitas afinidades. E não estou referindo aquelas afinidades bobas, fúteis, tipo mesma marca de caneta, mesma boate que frequentam. Afinidades que possam influir no cotidiano, idade, classe social, nível cultural, altura, etc., mas sobretudo afinidade de personalidade. Acreditar nas mesm

New Order lança nova coletânea

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Outra das bandas de que sou fã "de carteirinha", a New Order, acaba de lançar uma nova coletânea, desta vez, mostrando a sua "encarnação" anterior, como Joy Division. A coletânea se chama Total: from Joy Division to New Order e inclui uma inédita, Hellbent , gravada em 2005, antes das confusões que geraram atrito entre os membros remanescentes e o - excelente - baixista Peter Hook. Aliás foi uma pena isso, pois para mim, Hook é um dos melhores baixistas do mundo, pois toca o instrumento como se fosse uma guitarra, criando uma sonoridade impar, bem característica do New Order. O novo grupo de Bernard Sumner e Stephen Morris, o Bad Lieutennant, mostrou que a ausência de Hook fez cair levemente, mas substancialmente, a qualidade musical. A coletânea não possui inéditas (quer dizer, em matéria de músicas. Normalmente elas aparecem em colatâneas um pouco diferentes das versões dos álbuns) além de Hellbent, , mas a seleção é cuidadosa, pois escolheu músicas que servem co

"Eduardo e Mônica" ganha clipe tardio

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A produção de clipes no Brasil é bem tardia. Embora fosse o primeiro país do mundo a fazer um clip Musical (Bando de Tangarás, 1939), mesmo não reconhecido oficialmente, a produção de clipes de fato só se deu na década de 90, com a instalação da MTV no Brasil e com a transferência de muitos publicitários para o mercado de produção de clipes. Publicitários são especialistas em filmes de curta duração. Por isso, eu apoio a realização de clipes "póstumos", ou seja, clipes novos de músicas antigas. A MTV fez com Gilberto Gil e Cartola, e agora, a O2 (de Fernando Meirelles), resolveu fazer um com Eduardo e Mônica, a deliciosa música que fala sobre um casal estranho, que Renato Russo cantava na sua fase "Trovador" e que foi incluída no segundo álbum da Legião Urbana, que felizmente tenho (tenho os 4 primeiros). Apesar de ter sido feito para uma propaganda de produto, valeu como uma espécie de clipe oficial para a música. Tomara que a ideia vingue e venham mais clipes de m