Cambada de emos destrói rock oitentista para trilha de novela juvenil

Foi lançada a enésima trilha da novela que talvez seja a mais longa da história da humanidade: a novela infanto-juvenil Malhação.

A trilha da atual temporada traz uma novidade que soa bem amarga para quem, como eu, tem mais de 35 anos e passou a juventude embalado pelas excelentes músicas da saudosa e saudável geração "anos 80" do rock brasileiro. Eu particularmente gosto bastante do chamado B-Rock dos tempos de adolescência e sempre que posso compro algum CD de alguma banda do gênero.

E as versões são o que poderemos (e devemos) classificar como risíveis. Não vou detalhar nenhuma. Só posso dizer que o protagonista, um cara que atende pelo estranho nome de Fiuk, teve o direito de incluir uma gravação da banda que ele faz parte, a emo Hóri, regravando uma música de Vinicius Cantuária, que seu pai, o brega Fábio Júnior, hava roubado pra si. Os nomes das bandas são ainda mais ridículos. Vejam a seleção. Para infelicidade minha, um texto sobre o álbum, produzido pelo produtor brega Rick Bonádio, responsável por várias armações, como o descartado Rouge, fala que são os "melhores" do cenário pop-rock atual. Melhores? Eca!

Não era melhor ter organizado a trilha com as versões originais? Talvez fosse até mais barato (direitos autorias, sabe como é). Se tivesse as versões originais até eu compraria. Os "velhinhos" dão de Zil a zero nessa petizada imbecil.

Recado para os emos: Cresçam primeiro, depois apareçam! Se não crescerem, desapareçam!

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