Theatro Municipal do Rio é reinaugurado

ESPREMENDO A LARANJA: Como amante da música erudita e de bons espetáculos, eu estava ansioso por esta reinauguração. O prédio do teatro é um dos mais bonitos do Rio de Janeiro. O Theatro Municipal é com certeza um importante ponto turístico e um mais importante ainda pólo cultural de todo o estado.

Quando melhorar minha situação financeira, com certeza serei um dos frequentadores desta bela casa.

Ah, a presidente da Fundação Theatro Municipal é a sempre belíssima e culta Carla Camurati, mulher feita para casar e amar. Uma das mulheres mais lindas e perfeitas de nosso país.

Theatro Municipal do Rio é reinaugurado

Anderson Dezan e Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro | 28/05/2010 01:14 - Atualizada às 03:22

Após dois anos e meio em reformas, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi reinaugurado com festa na noite desta quinta-feira. Avaliada em R$ 75 milhões, a restauração da casa contou com o trabalho de 950 profissionais, sendo 350 restauradores. Na obra, foram utilizadas 219 mil folhas de ouro e mais de cinco quilos de cobre no revestimento de adornos.

"Tive medo das dificuldades, mas o resultado valeu a pena. Me preparei para enfrentar todos os problemas que porventura pudessem aparecer pela frente", disse satisfeita Carla Camurati, presidente da Fundação Theatro Municipal. Para ela, a restauração do local era imprescindível. "As tinturas estavam todas deterioradas", relembrou.

Além de grandes reparos, o Theatro Municipal ganhou novos acessos para possibilitar a circulação de pessoas portadoras de necessidades especiais. Entre as intervenções feitas visando a uma maior acessibilidade deste público estão a instalação de um elevador e de corrimãos duplos. Por uma questão de arquitetura, quem usa cadeira de rodas poderá ir apenas até a plateia. Outros níveis como a arquibancada não puderam receber o elevador instalado.

Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, sem citar nomes, os governos anteriores pela situação crítica na qual se encontrava o Theatro Municipal.“Uma casa de cultura como essa jamais deveria ter sido tratada com irresponsabilidade de anos de descaso. É aceitável que um governante não tenha dinheiro para construir algo novo. O que não é aceitável é um governante permitir a destruição do que já está feito”, criticou. “O teatro passou por diversos desmazelos e precisou encontrar esse homem (Sérgio Cabral) para que essa restauração fosse feita”, disse, enaltecendo o governador do Rio.

A cerimônia de inauguração durou cerca de duas horas e meia, para 1.200 convidados, e foi apresentada pela atriz Marieta Severo. O espetáculo contou com uma interpretação do Hino Nacional pela Orquestra Sinfônia do Theatro Municipal, regida pelo maestro Roberto Minczuk, a apresentação do pianista Nelson Freire de "A Lenda do Caboclo", de Villa Lobos, e "Bacarola op. 60", de Chopin, e um número com coreografia de Dalal Achcar, tendo como solista a bailarina Ana Botafogo.

"Esse é um marco para a cultura do País. Estou há 20 anos à frente do corpo de baile do Theatro Municipal e a emoção que senti hoje com sua reinauguração é como se fosse a primeira vez", avaliou emocionada Ana Botafogo.

O ator e diretor Sérgio Brito relembrou a data de comemoração pelos 50 anos da casa. "Em novembro de 1959, festejei com a mesma emoção de hoje. De lá pra cá, presenciei muita coisa bacana como a montagem de Romeu & Julieta, feita por Sérgio Cardoso". O imortal Arnaldo Niskier ressaltou a importância do teatro para o cenário cultural do Brasil. "Essa é a principal casa de concertos do País. Espero que a programação esteja à altura desta reforma ampla e cheia de detalhes", disse.

A coreógrafa Deborah Colker, que já esqueceu quantas vezes subiu ao palco do Municipal, tem planos para trazer a trupe circense Cirque du Soleil para a casa. "Montei o espetáculo pensando em uma lona de circo, mas esse palco incrível que ajuda a embelezar qualquer espetáculo". A atriz Letícia Spiller contou que esteve pela última vez na casa em 1992, quando ainda era uma atriz iniciante. "Naquela época já lembrava como o foyer estava mal cuidado e precisando de uma reforma. Fico feliz por terem levado a sério esta obra, que é de todo povo", resumiu a atriz.

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