Sting lança versões eruditas de suas composições
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Sting tem feito discos cada vez mais medíocres e nos últimos anos, resolveu lançar apenas discos eruditos, rompendo a longínqua parceria com a gravadora A & M (atual Interscope) e assinando com o tradicional selo de música erudita Deutsche Grammophon, braço alemão da mesma Universal Music que controla a Interscope. Mas a adesão do cantor que começou quase punk ficou estranha na música erudita.
Até o modo de cantar mudou. Parece que ele desaprendeu a cantar, como uma pessoa comum que canta no chuveiro, o que se nota no novo álbum (de regravações). Enquanto seus companheiros de Police continuam com carreiras solo cada vez melhores, Sting não consegue retomar a qualidade de seus tempos áureos. O mais próximo disso ocorreu nas apresentações ao vivo de retorno do Police, em 2008. Sting tinha voltado a cantar bem. Os fãs ficaram esperançosos. Parecia que Sting poderia enterrar a fase ruim de sua carreira solo.
Que nada. Ao extinguir (ironia?) novamente o Police, ele apenas sofisticalizou a mediocridade optando por não compor mais canções inéditas, já que seus outros discos eruditos são gravações de composições de tempos medievais.
Sting chegará aos 60 anos no ano que vem, tornando definitivamente um idoso. Mas pelo que se ouve neste e em seus álbuns anteriores mais recentes, a velhice já tinha chegado mais cedo para o ex-Police. Triste.
Uma pena saber que o criador de tantas canções magníficas fosse acabar desta maneira, tão decadente. A velhice não justifica nenhuma queda de qualidade musical. Mick Jagger está aí para provar isso. Talvez o vovô Gordon tenha que aprender muito com Jagger. E como!
Aqui vai a faixa que abre o cd. Tirem suas conclusões. Eu já tirei as minhas.
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