Aconteceu o que todos temiam: a padronização foi aprovada
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É uma pintura sem graça, predominantemente branca e com alguns detalhes que variam de acordo com a região. A aprovação da padronização irritou busólogos e usuários que agora terão que prestar muita atenção nas bandeiras para pegarem seus ônibus.
Para piorar, na apresentação, foi utilizado um veículo convencional VW conhecido como "cabrito", de motor dianteiro. Parece que Paes ignorou a promessa que fez de colocar ônibus de piso baixo e motor traseiro na frota.
Paes decidiu fazer provavelmente por perceber que o Rio era a única capital do sudeste que não havia aderido á padronização. Além disso, para o prefeito, padronizar é um "avanço" já que as capitais mais desenvolvidas do mundo a pintura é padronizada. Também se inspira em Curitiba, de quem Paes quer copiar o modelo (a diferença é que na capital paranaense as cores variam segundo o critério de serviço, não de região, como vai ser por aqui).
Mas os tecnocratas, que não sabem o que é andar de ônibus, não consultaram a população (que certamente iria reprovar - provavelmente não consultou por isso mesmo) e nem mediram as consequencias. Além da confusão para pegar o ônibus, a medida pode favorecer irregularidades, já que as empresas não serão identificadas.
E o turismo busófilo, que atraia admiradores para ver as belas estampas das pinturas, vai acabar por aqui. Busólogos não admiram sistemas padronizados, que costumam ser ignorados solenemente.
Algumas capitais como Florianópolis aboliram a padronização de pinturas por entender e reconhecer suas desvantagens.
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Lamentável uma decisão ser tomada tão arbitrariamente. Paes conseguiu desagradar a mim e a maioria. Nunca mais atravessarei a Baia de Guanabara para fotografar ônibus, enquanto durar essa horrorosa uniformização da frota. Algo de muito mal gosto, senhor Prefeito!
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