Amor é sentimento, não aparência
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhnRDtRsdwBe8JbIY2T_o3b64AtJWegVFufZ8NCilEzZPOm_2twI9IeOk_TgsRmsSFDjBvE75u4YPMPnwLkrNOwivFCFjlAelIQHpg1SSAtr-h9yh4Qupgie2NRGduZDol3kcu_LpW2ew/s400/hilary-duff_pistoleira_oleo-de-peroba.jpg)
Para as pessoas materialistas, que precisam de provas materiais da existência do amor, foi uma festa linda, a manifestação pura do amor verdadeiro. Aí eu pergunto: será? Quem pode provar isso? A lógica não impede a hipótese dos dois se odiarem e estarem selando na verdade um consórcio de interesses. Pode parecer duro, mas muitos casamentos têm sido assim.
O amor, na verdade é puramente espíritual. O seu nome, por significar algo tão elevado, agrada a todos e faz com que as pessoas que não conhecem o sentimento puro, usem o seu nome para definir qualquer tipo de sentimento que esteja relacionado com qualquer casal. Até mesmo serve de eufemismo para "sexo" em muitos assuntos (desde quando se excitar e se apaixonar são a mesma coisa?).
Amor, por ser algo espiritual e que envolve altruísmo, nada tem a ver com muitos relacionamentos da atualidade. Talvez a palavra atração" ou "paixão" possam ser mais adequadas. Mas observando o cotidiano de muitos casais e a personalidade de seus membros se nota muitas vezes um comportamento que chega a ser o oposto do verdadeiro amor. Mas como o amor é imaterial e invisível, a sociedade prefere manter o erro de defini-lo como "amor", que é mais bonito.
Quando duas pessoas se unem por motivos materiais (geralmente, as mulheres pelo dinheiro, os homens pelo sexo), por mais "romântica" que seja a aparência que queiram dar ao relacionamento, ao morrerem, os espíritos se estranham como totais desconhecidos e vão cada um, para seu canto. Claro, desencarnados estão despidos de toda a matéria que serviu de atrativo e de identificação. Sem o corpo e as suas propriedades, se tornam tão vazios como o vácuo. E seus entes na terra pensando o que o casal está no céu cantando músicas românticas com os anjos. Não sabem que a realidade é dura para quem a ignora.
O amor deveria ter seu nome pronunciado cada vez menos e com o máximo de cuidado. É um sentimento nobre que poucos tem a capacidade de sentir. É imaterial e altruísta. Quem ama de verdade pensando bem estar do outro. Mulheres que amam não deveriam querer diamantes caros dos maridos. E maridos que amam deveriam mandar os seus times de futebol, com seus milionários analfabetos que nada fazem pela sociedade, se fuderem e ir passar o domingo abraçados a suas esposas.
Porque o amor não são jóias, carros, casas, e nem peitos e vaginas. Nem é mostrado nas novelas, que não passam de obras de ficção cheias de mentiras. O amor é coisa séria que deveria ser respeitada. Amar é tomar uma decisão muito importante. Amar é ser responsável, fiel. Não se trai por amor, pois quem trai é indeciso, imaturo, desonesto e o pior: não ama ninguém, nem a si mesmo.
Quem ama não violenta, quem ama não é interesseiro. Quem ama respeita, pois o respeito faz parte do amor. Amor sem respeito é um nada, vira pó, não existe.
Sucesso no amor, fracasso na vida profissional
Voltando ao casamento de Hilary Duff, que me motivou a escrever este texto: não foi bom para ela profissionalmente. Ela pode ter perdido fãs. Muitos dos rapazes que a idolatravam não acharam uma boa ideia ela ter casado com um cara tido como bronco e agressivo. Não combina com a sua (suposta) delicadeza. Suposta porque ao receber o tal anel caríssimo, ela começou a exibir feito uma dondoca irresponsável e interesseira, mostrando o seu caráter duvidoso e quebrando o encanto daqueles que pensavam que ela era uma boa moça, uma fada, uma princesa. Talvez ela seja uma (sa) fada.
E mais: a revista que fez a cobertura de seu casamento encalhou nas bancas, demonstrando que a sociedade já começa a não tolerar mais ostentações hipócritas de um falso amor. Amor é simplicidade, quando ele vem com muita pompa, é alarme para desconfiança.
Casamentos de mulheres delicadas com fortões já não estão sendo bem vistos na sociedade estadunidense. Eliza Dushku e Hayden Panettiere também arrumaram seus "gorilas" de estimação e já estão perdendo fãs por causa disto e aparecendo cada vez menos na mídia. A lógica pede que fortões se casem com mulheres vulgares, já que há afinidade de personalidade e meio social.
Bom que Comrie continue a ganhar muito dinheiro. Vai precisar para sustentar sua tão desejada "amada", que poderá ficar sem emprego, se a popularidade dela não parar de cair.
Comentários
Postar um comentário