Mais um cientista brasileiro ganha prêmio no exterior

ESPREMENDO A LARANJA: Até quando cientista vai ser valorizado dentro de nosso país, com facilidades de arrumar patrocínio para pesquisas que irão ajudar a população e com reconhecimento de mídia e da opinião pública?

Mais um cientista brasileiro é premiado lá fora. E convém lembrar que boa parte das pesquisas mais importantes do mundo tem algum brasileiro na equipe.

Matemático brasileiro ganha prêmio Balzan, de R$ 1,28 milhão

Do G1, com informações da AP - 06/09/2010 18h38 - Atualizado em 06/09/2010 18h38

Jacob Palis Júnior realiza pesquisas na área de sistemas dinâmicos. Palis Junior é presidente da Academia Brasileira de Ciências e da (Academy of Sciences for the Developing World - TWAS).Palis Junior é presidente da Academia Brasileira de Ciências e da Academy of Sciences for the Developing World (TWAS) .

O matemático brasileiro Jacob Palis Júnior, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro, recebeu nesta segunda-feira (6) o prêmio Balzan por seus estudos na área de sistemas dinâmicos. Sistemas dinâmicos servem para modelar muitos fenômenos da natureza e de atividades socioeconômicas, partindo da premissa pela qual pequenas alterações em um sistema podem gerar grandes transformações.

Ele vai receber 750 mil francos suíços, o equivalente a R$ 1,28 milhão. O prêmio será entregue no dia 19 de novembro em um cerimônia em Roma.

Palis Júnior é graduado em matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1962), mestre e doutor pela Universidade da Califórnia. Professor do IMPA desde 1971, doi diretor do instituto de 1993 a 2003.

O brasileiro divide o Balzan com o biólogo japonês Shinya Yamanaka, que descobriu um método para dotar células adultas de certas características das células-tronco. O cientista, que trabalha nas universidades de Kyoto e da Califórnia, tem aplicado suas descobertas à tentativa de reparar lesões da medula espinhal de cobaias.

O historiador italiano Carlo Ginzburg, referência da escola batizada de “micro-história” (o resgate histórico a partir da trajetória de indivíduos comuns) e o alemão Manfred Bauneck, que pesquisa a história do teatro europeu, também foram premiados.

A Fundação Internacional Balzán, com sede em Milão e Zurique, busca todos os anos destacar áreas emergentes de pesquisa e assim contribuir para o desenvolvimento de campos de estudo que são comumente ignorados. A instituição foi criada pela família do jornalista italiano Eugenio Balzan.

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