Festival SFU - Acaba com você

Ocorreu neste final de semana o festival SWU, que teve muitas atrações de qualidade, muitas desconhecidas do grande público. Mas com o estrondoso sucesso do popularesco, que fez com que muita gente se desinteressasse pelo festival, imaginei outro, similar, em que as "estrelas" seriam essas coisas tronchas que infectaram as rádios, TVs e até a internet com sua total falta de talento e senso artístico.

O que teríamos neste festival? Pra começar, um nome: SFU (corruptela de "sifu" "se fudeu", "se ferrou"). Com certeza, teria o apoio da grande mídia, de políticos de direita e os que não sabem que são de direita (Freixo, hellooooo!!!) e de muitos empresários.

Esse festival ia unir música e alienação, lutando por um mundo mais burro, mais sujo e mais tantã, pronto para voltar aos não tão remotos tempos da pré-história ("História? o que é isso?" - perguntará a platéia do SFU).

Grandes atrações não iriam faltar, como aquela "cantora" arrogante e meio masculinizada que atende pelo nome de Ivete Sangalo. Seu novo pupilo, um troglodita que atende pelo nome de Léo "Parangolé" Santana ia vir junto, mostrando do que uma pessoa com acefalia é capaz de fazer.

Ia também ter as novas revelações, claro. Além dos tecnobregas e funqueiros que pipocam aos montes, uma garota estranha de nome Stéfhany (de quê?), que vive fazendo "propaganda" de carro poderia das o ar de sua (sem) graça no festival. Afinal carro combina com o evento, anti-ecológico e pró-engarrafamentos. Fora outras porralouquices do gênero.

Os breganejos "universitários" também aparecem, já que precisamos ver as consequências nocivas da obrigatoriedade imposta pelo mercado de trabalho de que todos os analfabetos funcionais têm que fazer nível superior, virar "dotô", para arrumar um emprego. Desastre na certa, não é? Aí estão os sertanojos universOTÁRIOS que não me deixam mentir.

Eu falei nos funqueiros? Junto com eles, vem também os seus "patrocinadores", gente de um ramo de negócio meio esquisito que vai ser responsável pela qualidade da atmosfera do ambiente. Não entenderam? É melhor nem entender, pois não vou explicar senão este será o ultimo post que escrevo aqui. A não ser que eu arrume um médium. Deixa pra lá.

Os sambregas poderiam aparecer, sobretudo o Exaltasamba, danado para participar de vários festivais de música brega. Se bem que o grupo poderia ser chamado de Enganasamba, já que muitos trouxas não percebem a má qualidade do som do grupo e pensam que eles estão renovando o mais brasileiro de nossos ritmos. Donga deve estar se revirando no túmulo.

No sambrega deveria vir aquele tal de Alexandre Pires, um cara de voz fanha que vive trocando de paletó o tempo todo e enchendo o saco com sua pasmaceira de boteco de quinta categoria.

Atrações internacionais? Oh, sim! Bon Jovi já veio, com a sua farofa. Pelo jeito deveriam chamar o Justin Bieber também (se bem que uma das exigências dele deve ser um fraldário) e a Lady Gaga, que até agora ninguém e nem ela mesmo conseguiram definir do que se trata. Deve ser uma ET. A Beyoncé poderia vir ver as suas duas irmãs gêmeas, Ivete Sangalo e Gaby Amarantos. Lembrando que Sangalo já tem a sua gêmea-siamesa que é a Claudia Leitte.

Para animar a "galera" poderiam chamar umas musas vazias como a Popozuda (Canhão: BUM!), as frutas, ex-BBBs, paniquetes, Nana Gouveia e até a Miss-nada Lucilene Caetano. Todas com biquinis minúsculos. A machistada-troglô iria ficar no cio. Só não peçam para alguma delas falar alguma coisa, pois poderá se suceder uma avalanche de asneiras...

O apresentador do festival poderia ser o jogador Neymar, com aquela sapiência pré-cambriana, sua eloquência de Neanderthal e seu penteado de petrodáctilo, ia dar "aquele nível" para um festival que já nasce fracassado de ideias, mas bem sucedido em retorno financeiro (e repercussão na grande mídia, of course...).

Assim caminha a cultura da humanidade...

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