Dublagem de "Crepúsculo" irrita fãs

Eu nunca gostei de filmes dublados. Assisto quando não tem outro jeito. Além daquelas vozes de desenho animado existe a ideia de que não é a voz do ator que aparece. Nunca dá para avaliar a atuação de um ator se não pudermos ouvir a voz dele.

Só que no caso do filme Crepúsculo, o primeiro da ultra-sucedida saga que revelou muitos jovens astros, como a querida Ashley Greene (de quem sou fã assumido), a coisa foi bem pior que simples "vozes de desenho".

Para começar, o nome do vampiro foi aportuguesado, como nos livros de antigamente e na Bíblia (vai me dizer que em pleno Oriente Médio, os personagens tinham nome em português?), passando a ser colhecido como Eduardo Cullen (interpretado pelo ROBERTO Pattinson). Se a moda pega, teremos PAULO McCartney, BETO Dylan, ZACARIAS Efron, JASÃO Mraz, BRADO Pitt, RISINHO Cyrus, KÁTIA Perry e por aí vai.

Ainda havia muitas gírias brasileiras (tolices como "e aí galera"! "tá ligado?" podem ter aparecido) e a pronuncia errada dos nomes dos personagens (deve ser para não confundirem a personagem da maravilhosa Ashley com aquilo que faz o helicóptero voar).

No Twitter, muita gente fez piada com a tradução do nome do vampirão. O mais engraçado dizia que se Edward brilha no escuro, "Eduardo" transpira pimenta.

Melhor locar o filme e assistir legendado, senão vira comédia.

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