Sony ignora o primeiro compacto do Capital Inicial

Fazer coletâneas só com músicas extraídas de álbuns é mais do mesmo. Não tem graça, se você tiver ou pensar em ter os albuns de carreira de uma banda. Legal é incluir raridades, faixas exclusivas, versões diferentes, demos, remixes, etc.

A Sony Music perdeu duas grandes oportunidades de brindar os fãs (e não-fãs, mas admiradores, como eu) com as duas faixas do excelente compacto de 1985 do Capital Inicial (que cheguei a ter) com as faixas Descendo o Rio Nilo e Leve Desespero (regravadas em versões menos inspiradas na fase da Universal Music). Já não bastasse não termos acesso a mais-do-que-excelente versão demo de Prova, totalmente influenciada pela banda alternativa Bauhaus?

A Sony se fundiu com a BMG e priorizou a fase gravada no selo adquirido, se esquecendo do compacto gravado na própria Sony, quando essa atendia pelo nome de CBS. Lançou duas coletâneas (Maxximmum, de 2001 e Essencial, de 2010) que ignoraram por completo as duas faixas. Uma delas chegou até a incluir o Capital gravado cover de outros artistas, algo totalmente dispensável em uma coletânea que serve como cartão de visitas ao trabalho da banda, que tem quase 30 anos de carreira.

Bola fora, Dona Sony. Esperamos mais capricho na seleção de repertório das coletâneas (que felizmente têm visual caprichado).

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