E por isso, todo mundo comendo aquele anguzão estragado alí na esquina e fazendo a "dança da desinteria". É assim, ó!... deixa pra lá! Vejam o vídeo e aprendam a nova onda da Desinteria.
Pesquisando sobre música francesa há uns cinco anos atrás, achei essa bela música da banda francesa Indochine , L'aventurier , de 1982, a mais famosa do cenário new-wave local. Mas, reparem nas estrofes. Não lembra algo? Sim, lembra. Eu não conhecia a música do Indochine na época, apesar de ter até lido texto sobre a banda em 1985, mas em 1984 ouvi a música do segundo compacto da banda Ultraje a Rigor - que cheguei até a ter o primeiro álbum em vinil - Rebelde sem Causa, com título inspirado em filme com James Dean. Claro que a francesa é zilhões de vezes superior, pois os arranjos da versão do Ultraje são meio toscos e o refrão muito bobo - perdoável em uma banda assumidamente humorística. Mas são músicas legais que remetem a minha adolescência, quando eu não era rebelde, mas tinha causa.
Toda vez que questiono alguém que se diverte de maneira cretina, aparece sempre outra pessoa a defendê-lo, sempre com o mesmo argumento: "deixa ele ser feliz". Não reajo, mas quieto, no meu canto me ponho a pensar: isso é felicidade? O que é felicidade? Essa deve ser uma daquelas perguntas que nem o mais dedicado cientista conseguirá resolver. Talvez seja melhor que respondamos de maneira subjetiva, quase mitológica. Mas daí a crer que para ser "feliz" tem que apelar para a ridicularização aí é fugir do bom senso. Por isso que a cultura está entrando numa decadência sem freio: a mediocrização imposta a ela nos últimos 20 anos está fazendo com que a ridicularização seja legitimada como "arte", "cultura" e "manifestação de felicidade". Ser feliz e espontâneo se tornou sinônimo de ser ridículo. Agir como retardado, empinar o traseiro, cantar músicas com letras imbecis berrar, fazer caretas, tudo isso está sendo superestimado e legitimado ...
Hoje completa 40 anos que a melhor banda entre todas as bandas, The Beatles , deu seu último suspiro. O clima andava tenso entre os integrantes, que não se entendiam e o fim foi inevitável. Não cabe aqui tentar achar o verdadeiro motivo para o fim. Na verdade foram muitos. No mesmo ano, os membros foram cuidar das (excelentes) carreiras solo. Houve uma promessa, anos depois do fim que haveria uma possibilidade de retorno. Mas um dos integrantes mais importantes, o mais politizado, John Lennon , morria assassinado em 1980 por um doente mental que afirmava ser seu fã. Só sei que a banda faz uma enorme falta nos dias de hoje, em que a cena musical está infectada de mediocridades arrogantes que posam de "grandes criadores de arte" e são vistos por mídia e fãs como "gênios". principalmente quando sabemos que além de Lennon, George Harrison nos deixou, em 2001. McCartney e Starr continuam segurando muito bem a peteca, mesmo bem idosos. Nunca houve uma banda como os Bea...
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