Coppola diz que arte deve ser anti-comercial
ESPREMENDO A LARANJA: O pai da alternativa cineasta Sofia Coppola, apesar de ter participado da produção e direção de vários filmes claramente comerciais, teve que reconhecer aquilo que sempre acreditei: arte e dinheiro não se combinam.
Tenho a absoluta certeza de que o dinheiro estragou a arte e hoje em dia se temos música e filmes de má qualidade é justamente por que permitiram essa associação. E infelizmente, acaba gerando uma confusão que acaba por colocar o descartável no lugar do eterno, fazendo com que algo feito para distrair durante cerca de 3 minutos, dure a eternidade, ganhando um respeito que não é mérito seu.
Agora que o estrago foi feito, não adianta os "artistas" ficarem dizendo que são "anti-comerciais", que fazem música "porque gostam", que "tem autonomia", que são "independentes" e outros papos furados do tipo. A música comercial, de mercado, formatada para gerar dinheiro e que foi incessantemente divulgada nas rádios e TVs há mais de 60 anos foi a "escola de música" dessa "galera" toda que se encontra em evidência, uma turma sem referências culturais sólidas e totalmente desinformada sobre a historiografia musical que existiu até agora, se limitando a adotar como influência aquilo que estava em evidência na mídia mais popular.
Somente muita pesquisa, senso crítico e abnegação absoluta das convicções estabelecidas é que poderá fazer com que saibamos separar a boa arte, mais intelectual e por isso mais perene da "arte" mediana, na verdade, o entretenimento puro, descartável e feito para gerar lucros e divertir as massas sem compromisso estético ou intelectual.
Vejam o que o famoso cineasta falou sobre o comercialismo na arte.
Copolla Defende Download de filmes e músicas
Francis Ford Coppola, cineasta, em entrevista ao site 99% - 31 de janeiro
Talvez os estudantes estejam certos. Eles devem poder baixar músicas e filmes. Eu vou levar um tiro por dizer isso, mas quem disse que arte tem que custar dinheiro? E, consequentemente, quem disse que artistas têm que ganhar dinheiro?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-AhoKuG0i9QFwV-n-CPyL1ETBjcc5ykjQYPeqBKaDuBd0YDhV5tFsKGvNr8qq-JduLDtunqNHst_OtvD5TTQWvAO0Bpmxl2pgyVZdJDFGrJRPMWY-qap6PZCWePhp3dKyBW6pGDQZdEU/s400/francis_ford_coppola_decada-de-70.jpg)
Agora que o estrago foi feito, não adianta os "artistas" ficarem dizendo que são "anti-comerciais", que fazem música "porque gostam", que "tem autonomia", que são "independentes" e outros papos furados do tipo. A música comercial, de mercado, formatada para gerar dinheiro e que foi incessantemente divulgada nas rádios e TVs há mais de 60 anos foi a "escola de música" dessa "galera" toda que se encontra em evidência, uma turma sem referências culturais sólidas e totalmente desinformada sobre a historiografia musical que existiu até agora, se limitando a adotar como influência aquilo que estava em evidência na mídia mais popular.
Somente muita pesquisa, senso crítico e abnegação absoluta das convicções estabelecidas é que poderá fazer com que saibamos separar a boa arte, mais intelectual e por isso mais perene da "arte" mediana, na verdade, o entretenimento puro, descartável e feito para gerar lucros e divertir as massas sem compromisso estético ou intelectual.
Vejam o que o famoso cineasta falou sobre o comercialismo na arte.
Copolla Defende Download de filmes e músicas
Francis Ford Coppola, cineasta, em entrevista ao site 99% - 31 de janeiro
Talvez os estudantes estejam certos. Eles devem poder baixar músicas e filmes. Eu vou levar um tiro por dizer isso, mas quem disse que arte tem que custar dinheiro? E, consequentemente, quem disse que artistas têm que ganhar dinheiro?
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