Fãs? O cacete!

Essas celebridades que vão assistir os shows estrangeiros que vem ao Brasil em suas confortáveis "áreas VIP" (deve ser de "very ignorant people", porque de important eles não têm nada) ora fingem ser fãs do tecnho do Kraftwerk, ora da surf-music feita pelo Brian Wilson, ora dos performáticos multi-culturais do Blue Man Group.

Muitos nem gostam daquilo que estão assistindo, como no caso da bela atriz Carolina Oliveira, que gosta de rock, mas vai a shows de axé por contrato. Se ela negar, sua carreira pode ser prejudicada.

Mas você investiga a vida dessas celebridades e acaba sabendo que eles não sabem bulhufas sobre os músicos que aparecem nos shows.

Na verdade, essas celebridades estão mesmo é querendo se auto-promover as custas do músico estrangeiro que vem tocar por aqui. Tipo assim: eu assisto o show do Brian Wilson e os fãs dos Beach Boys vão virar meus fãs também. Pura cara de pau. E mercenarismo também, já que em muitos casos, celebridades são pagas para assistir a esses shows. Samara Felippo disse em uma entrevista que isso realmente acontece. No do Police, houve fortes indícios disso.

E ainda eles atrapalham os verdadeiros fãs, como aconteceu no show recente do The Police, em que os verdadeiros fãs forma jogados para metros de distância e a tal "área VIP" colocada no gargarejo. Ainda bem que sensatos, os integrantes do Pearl Jam proibiram colocar a "área VIP" no gargarejo. "Gargarejo é lugar para fã", diz Eddie Vedder, lider da ótima banda.

Que essas celebridades parem de se auto-promover às custas do trabalho alheio e fiquem concentrados em angariar fãs com seu próprios esforços. E respeitem os verdadeiros fãs. Fã é que sabe o que o artista quer e merece ter esse diálogo sadio com seu ídolo.

Lugar de celebridade baba-ovo é lá no fundo, bem atrás da platéia e bem longe do palco. É o lugar onde os metidos merecem ficar.

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