Brasileira com solidão crônica, só em obra de ficção

Muitas obras de ficção colocam mulheres lindas que se encontram encalhadas, numa solidão crônica, alegando dificuldades de encontrar seus parceiros. Bom, obras de ficção.

É confortável para o mundo machista que haja a "fartura" do "objeto" que vai servir de "mercadoria". Como essa arcaica ideologia ainda se mantém forte na crendice popular, mesmo a urbana.

Porque a realidade é completamente oposta, com fartura de oportunidades para as mulheres desencalharem, sem ter que mover um dedo ou falar alguma besteira para conquistar os pretês. Mulheres sempre têm pretendentes e não precisam tomar iniciativa, já que os babacas se sentem na obrigação de puxar - tolos - assuntos.

Claro que de crônico mesmo, elas têm o "dedo podre", já que os melhores conquistadores quase sempre dão em piores maridos. Mas isso, as mulheres nunca aprendem. Mulheres normalmente tem peles macias e cabeças duras.

Solidão crônica mesmo é reservada aos rapazes que têm que enfrentar uma bateria de exigências feitas pelas mulheres nessa injusta burocracia afetiva.

Conheço muitos amigos nessa situação e não são bobocas, não. Batalham e perdem sempre.

Portanto, se a literatura brasileira quiser ser realista, é melhor trocar o gênero sexual do personagem encalhado. Enquanto as mulheres não afrouxarem as exigências e perceberem que marido exemplar não precisa ser rico, forte, alto e extrovertido.

Marido exemplar precisa apenas ter firmeza de caráter, maturidade e responsabilidade, coisas que tenho bem fartas em minha personalidade.

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