Cabral diz que "funk" é "importante manifestação cultural"
Lendo o jornal de hoje, eu soube que o governador do RJ, Sérgio Cabral Filho, vai dar incentivos financeiros a tosqueira conhecida como "funk" carioca, que ele define como "importante manifestação cultural" do Rio de Janeiro. Será que ele sabe o que está dizendo? Lamentável.
Nos últimos tempos, noto que a verdadeira cultura, se não está morta, perdeu a sua força. Foi substituída pelo entretenimento, caracterizado por atividades de lazer sem intenções de desenvolver o intelecto e o caráter da população brasileira. Como apenas o entretenimento chega ao conhecimento das pessoas de baixa escolaridade ou de senso crítico limitado, mas o rótulo "cultura" consegue chegar até eles, essa parcela da população - que, digamos, é bem expressiva - pensa que o entretenimento puro é "a cultura".
O "funk" carioca não possui características que o definam como "cultura". Compare a definição de cultura com as características do "funk":
CULTURA: forma de expressão, identidade e costumes de um grupo e a contribuição desta forma para o desenvolvimento intelectual e do bem estar desse mesmo grupo.
Características do "funk" carioca:
- É "produzido" por gente de baixíssima escolaridade e escassa informação cultural;
- A informação cultural é limitada ao que aparece no rádio e na TV;
- Coreografias ridicularizantes e humilhantes;
- Comportamento grotesco que lembra o de homens das cavernas;
- Apologia ao sexo, a violência e a valores fúteis;
- Ausência de preocupação quanto a melodia e arranjos, além de letras toscas com rimas óbvias;
- Claras intenções de ganhar dinheiro com a atividade;
- Fácil permuta com outros modismos;
- Patrocínio de pessoas envolvidas em atividades ilícitas;
- Criado como diversão pura, sem compromissos artísticos ou intelectualizantes;
- Arrogância agressiva e incapacidade de aceitar conselhos alheios;
- Estímulo a alienação e a acomodação do povo pobre, apesar de pose de "conscientizado";
- Nenhuma preocupação em desenvolver o intelecto da público-alvo;
Como uma "legítima manifestação cultural", pode ter essas características acima? Como algo que contribui para o atraso e a acomodação de um povo pode ser respeitado como "cultura superior"?
Ou o governador não sabe o que é cultura ou ele está querendo utilizar o "funk" carioca como meio de imobilização social, para que a população do Rio de Janeiro continue burra e alienada, feliz com os problemas de nosso cotidiano e assim, deixando a elite sossegada com o seu excesso financeiro e seu poder cada vez mais manipulador e egoísta, mantendo perpétua as desigualdades e enganando a população ao colocar o consumo no lugar de qualidade de vida.
Entretenimento é consumo, cultura é qualidade de vida.
E o "funk" o retorno definitivo e irreversível à Idade da Pedra.
Nos últimos tempos, noto que a verdadeira cultura, se não está morta, perdeu a sua força. Foi substituída pelo entretenimento, caracterizado por atividades de lazer sem intenções de desenvolver o intelecto e o caráter da população brasileira. Como apenas o entretenimento chega ao conhecimento das pessoas de baixa escolaridade ou de senso crítico limitado, mas o rótulo "cultura" consegue chegar até eles, essa parcela da população - que, digamos, é bem expressiva - pensa que o entretenimento puro é "a cultura".
O "funk" carioca não possui características que o definam como "cultura". Compare a definição de cultura com as características do "funk":
CULTURA: forma de expressão, identidade e costumes de um grupo e a contribuição desta forma para o desenvolvimento intelectual e do bem estar desse mesmo grupo.
Características do "funk" carioca:
- É "produzido" por gente de baixíssima escolaridade e escassa informação cultural;
- A informação cultural é limitada ao que aparece no rádio e na TV;
- Coreografias ridicularizantes e humilhantes;
- Comportamento grotesco que lembra o de homens das cavernas;
- Apologia ao sexo, a violência e a valores fúteis;
- Ausência de preocupação quanto a melodia e arranjos, além de letras toscas com rimas óbvias;
- Claras intenções de ganhar dinheiro com a atividade;
- Fácil permuta com outros modismos;
- Patrocínio de pessoas envolvidas em atividades ilícitas;
- Criado como diversão pura, sem compromissos artísticos ou intelectualizantes;
- Arrogância agressiva e incapacidade de aceitar conselhos alheios;
- Estímulo a alienação e a acomodação do povo pobre, apesar de pose de "conscientizado";
- Nenhuma preocupação em desenvolver o intelecto da público-alvo;
Como uma "legítima manifestação cultural", pode ter essas características acima? Como algo que contribui para o atraso e a acomodação de um povo pode ser respeitado como "cultura superior"?
Ou o governador não sabe o que é cultura ou ele está querendo utilizar o "funk" carioca como meio de imobilização social, para que a população do Rio de Janeiro continue burra e alienada, feliz com os problemas de nosso cotidiano e assim, deixando a elite sossegada com o seu excesso financeiro e seu poder cada vez mais manipulador e egoísta, mantendo perpétua as desigualdades e enganando a população ao colocar o consumo no lugar de qualidade de vida.
Entretenimento é consumo, cultura é qualidade de vida.
E o "funk" o retorno definitivo e irreversível à Idade da Pedra.
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