Machismo em alta: homens defendem piada insana de Rafinha Bastos
Está virando um bordão em minha vida essa história de que o país não está evoluindo a sua sociedade. Cada vez mais noto que a população brasileira está parecendo um espantalho: sem inteligência e sem sensibilidade, apenas com vontade de sobreviver e querer provar que é "melhor" que os outros.
Em vários fóruns e sessões de cometários, noto que os homens em geral, estão defendendo o Rafinha Bastos, naquele triste episódio em que o comediante, famoso por seu estilo truculento, disse que toda vítima de estupro é feia e deveria agradecer o estuprador com um abraço. Isso não é piada que se diga, mas a machistada - que prefere ver todos os finais de semana um monte de suados correndo atrás de uma bola do que uma gata toda cheirosa - se bandeou para o lado do crápula.
Felizmente, nunca passei por isso e por não ser machista e me solidarizar com as mulheres, além de reconhecer que estupro não é sexo e sim violência, não gostei da piada e coloquei Rafinha e toda a sua turma de pró-capitalistas do CQC - que é "cover" do horrendo Pânico (ou Penico?) na TV na lista negra das celebridades brasileiras que contribuem para o atraso intelectual da sociedade brasileira. Uma lista que digamos, é muito longa.
Seus defensores afirmam que o que foi dito "era uma piada ingênua" e que patrulhar e punir o comediante era perda de tempo e algo inútil. Tá, piada ingênua.
Imagine esses defensores se eu fizesse piadas estigmatizando os torcedores de futebol como viados não-assumidos (o que cá pra nós, a maioria é de fato). Será que eles gostariam?
Daqui a pouco, andar pelado na rua "não será nada demais", muito menos falar palavrão diante autoridades executivas.
Piada tem que ter um limite. Rir de estereótipos, tudo bem, mas brincar com o sentimento alheio, aí é inaceitável.
Durante muitos anos, os danosos atos de bullying, sempre foram tratados como "brincadeira sadia", causando uma impunidade aos causadores desse ato infeliz e arruinando para sempre a vida de muitas vítimas. O que Rafinha fez foi um bullying com as vítimas de estupro, algo que mereceria punição rigorosa em país sério.
Para quem não sabe, principalmente para o Rafinha, que curiosamente é casado - porque um traste como esse merece ter mulher mais do que eu? - um estupro é um ato de violência caracterizado pelo ato sexual imposto a força, acompanhado de agressão física. Quem foi vítima - ou quem se sensibiliza com as vítimas - sabe que é um ato horrendo, traumatizante e pode gerar danos irreversíveis a personalidade e ao corpo, ocorrendo grande possibilidade de danos físicos e gravidez indesejada.
Rafinha brincou com fogo e lançou as labaredas para cima das indefesas vítimas. O que ele disse não teve a menor graça e ele e seus defensores deveriam pagar junto como cúmplices dessa horda de estupradores, gente perversa, que na ânsia de satisfazer instintos puramente animais, estraga a reputação de respeitáveis mulheres, com atos que toda pessoa sensata deveria ter a obrigação de reprovar.
Ou será que Rafinha e os defensores dessa infeliz piada têm que ser estuprados para poder conhecer a verdadeira "graça" de sua "ingênua" piada?
Em vários fóruns e sessões de cometários, noto que os homens em geral, estão defendendo o Rafinha Bastos, naquele triste episódio em que o comediante, famoso por seu estilo truculento, disse que toda vítima de estupro é feia e deveria agradecer o estuprador com um abraço. Isso não é piada que se diga, mas a machistada - que prefere ver todos os finais de semana um monte de suados correndo atrás de uma bola do que uma gata toda cheirosa - se bandeou para o lado do crápula.
Felizmente, nunca passei por isso e por não ser machista e me solidarizar com as mulheres, além de reconhecer que estupro não é sexo e sim violência, não gostei da piada e coloquei Rafinha e toda a sua turma de pró-capitalistas do CQC - que é "cover" do horrendo Pânico (ou Penico?) na TV na lista negra das celebridades brasileiras que contribuem para o atraso intelectual da sociedade brasileira. Uma lista que digamos, é muito longa.
Seus defensores afirmam que o que foi dito "era uma piada ingênua" e que patrulhar e punir o comediante era perda de tempo e algo inútil. Tá, piada ingênua.
Imagine esses defensores se eu fizesse piadas estigmatizando os torcedores de futebol como viados não-assumidos (o que cá pra nós, a maioria é de fato). Será que eles gostariam?
Daqui a pouco, andar pelado na rua "não será nada demais", muito menos falar palavrão diante autoridades executivas.
Piada tem que ter um limite. Rir de estereótipos, tudo bem, mas brincar com o sentimento alheio, aí é inaceitável.
Durante muitos anos, os danosos atos de bullying, sempre foram tratados como "brincadeira sadia", causando uma impunidade aos causadores desse ato infeliz e arruinando para sempre a vida de muitas vítimas. O que Rafinha fez foi um bullying com as vítimas de estupro, algo que mereceria punição rigorosa em país sério.
Para quem não sabe, principalmente para o Rafinha, que curiosamente é casado - porque um traste como esse merece ter mulher mais do que eu? - um estupro é um ato de violência caracterizado pelo ato sexual imposto a força, acompanhado de agressão física. Quem foi vítima - ou quem se sensibiliza com as vítimas - sabe que é um ato horrendo, traumatizante e pode gerar danos irreversíveis a personalidade e ao corpo, ocorrendo grande possibilidade de danos físicos e gravidez indesejada.
Rafinha brincou com fogo e lançou as labaredas para cima das indefesas vítimas. O que ele disse não teve a menor graça e ele e seus defensores deveriam pagar junto como cúmplices dessa horda de estupradores, gente perversa, que na ânsia de satisfazer instintos puramente animais, estraga a reputação de respeitáveis mulheres, com atos que toda pessoa sensata deveria ter a obrigação de reprovar.
Ou será que Rafinha e os defensores dessa infeliz piada têm que ser estuprados para poder conhecer a verdadeira "graça" de sua "ingênua" piada?
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