Cds do Queen são relançados por nova gravadora para comemorar 40 anos de banda e 65 anos de Freddie Mercury

Eu não me considero fã do Queen, apesar de gostar de algumas músicas. Mas não poderia deixar de falar sobre ela, já que completa neste ano 40 anos de carreira, além do aniversário, nesta semana, de 65 anos do saudoso vocalista Freddie Mercury, desencarnado há quase 20 anos.

Era difícil fugir do assunto.O Queen tem muita popularidade no Brasil. Creio ser a banda de rock mais conhecida e/ou admirada entre os brasileiros, depois dos Beatles.

Além disso, com o acontecimento de uma nova edição do Rock In Rio neste mês, como não lembrar da inesquecível apresentação na primeira edição de 1985 do festival (com certeza a melhor edição do festival, apesar de ter muitas falhas), considerada pela própria banda uma de suas melhores apresentações?

Para comemorar isso tudo, a Universal Music acaba de relançar vários álbuns da banda com um cd bônus cada, incluindo raridades e sobras editadas em lados B de compactos. Para quem não sabe, com a crise da EMI Music, o catálogo da banda foi vendido para a Island Records (famosa por ter lançado a banda U2, contratada do selo até hoje), que tratou de relançar os álbuns imediatamente.

A banda marcou bastante o rock dos anos 70 por sua mescla de glam rock, hard rock e - pasmem - ópera. Mas a principal marca da banda era o seu carismático vocalista, Freddie Mercury, que levou ao extremo a definição de "líder de banda". Nunca houve um líder como ele. Sabia como ninguém se comunicar com a plateia. Por causa dele, o Queen sempre foi uma banda de concertos. As apresentações da banda sempre eram memoráveis. Era no palco que a banda mostrava suas melhores qualidades.

E olhem só. Mercury, famoso pela pose de estrela (que no caso dele era coerente e compreensível), teve um ataque de humildade durante uma entrevista: "Eu não sou líder, sou um mero vocalista de banda". Que modéstia.

E é essa a grande qualidade de Mercury e o que eu admiro na banda. Pena que a AIDS tirou ele do planeta precocemente. Com certeza, mesmo com 65 anos ele ainda continuaria seduzindo multidões com seu carisma peculiar e incrível comunicabilidade.

Com certeza o rock nunca viu um líder tão carismático como Mercury. Pena.



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CURIOSIDADE: Freddie Mercury apareceu para mim, pouco depois de morrer. Sério. Bem antes de começar uma palestra num centro espírita, num centro no bairro de Matatu de Brotas, em Salvador, a imagem de Mercury apareceu flutuando na minha frente durante poucos segundos na minha frente, sem bigode, com pontas de barba e óculos ray-ban escuro. Não apareceu de corpo inteiro, somente o busto (até em cima do tórax).

Não sei porque fui agraciado com isso, se nunca fui um fã dele ou de sua banda. Mas foi gratificante, já que Mercury realmente foi alguém muito importante para a cultura da Inglaterra, do mundo e da historiografia do rock mundial. Um grande sujeito que ainda faz muita falta.

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