Soul Britânico: Amy Winehouse e o cenário atual
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Para começar com Amy Winehouse, que por causa da mediocrização da mídia, fez todos taparem os ouvidos para a belíssima e complexa música que ela fazia e se preocupar mais com os escândalos causados por ela em seus momentos de ócio. Winehouse, para muitos que não sabiam, era uma cantora completa. Uma espécie de salvação para a decadência musical que se iniciou no final dos anos 80 e dura até hoje. Uma cantora a moda antiga com voz privilegiada e bom gosto inacreditável, que unia o melhor de vários gêneros como jazz, blues, soul e até rock e ska, para aperfeiçoar ainda mais sus complexa música. Uma flor no deserto de nulidades.
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E a jovem cantora era ainda muito jovem, pois tinha apenas 27 anos, a idade de Sandy, quando morreu. A mídia cometeu a asneira de criar o equivocado mito da "morte aos 27 anos", que não faz sentido algum. Afinal muitos morrem em qualquer idade.
A Cena atual do soul britânico
Com a morte de Winehouse, a imprensa e o público britânicos já procuram uma sucessora ou pelo menos alguém que possa manter acesa a chama do soul britânico. E não faltam nomes, que são muitos.
E a lista é extensa. Além da própria afilhada de Winehouse (a falecida cantora estava ajudando uma talentosa jovem a iniciar a sua carreira), Dionne Bromfield, temos Joss Stone (que está em nova fase da carreira com selo próprio e integrante de um supergrupo poliritmo liderado pelo eterno vocal dos Rolling Stones - a Stone e o Stone? - Mick Jagger), Duffy, Estelle, Adele, o cantor e showman Jamie Cullum, isso só para citar os mais famosos. Existem muito mais nomes, que a minha memória e o espaço curto desta postagem não permitem listar.
Fora veteranos que ainda continuam carreira como Jamiroquai e Simply Red, que bebem nas fontes de grandes nomes dos anos 60 e que tem servido de continuação (o primeiro nos anos 90 e o segundo nos anos 80) do trabalho de seus mestres.
Esta postagem é inauguração de uma série
Com a inacreditável fartura de produção no soul britânico, decidi fazer uma série. Para mostrar didaticamente que o Reino Unido não é só rock e skiffle e que a produção de black-music surpreende pela quantidade e pela qualidade, já que os soulmen britânicos imprimem ao gênero a elegância típica dos lordes ingleses, valorizando ainda mais a melodia e a criatividade.
Muita coisa vai ser falada sobre a black-music feita na terra dos lordes. Aguardem. Vocês irão se surpreender.
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