Mau humor: crise nos humorísticos mais populares
Vários escândalos estão envolvendo os mais populares programas de humor da televisão brasileira: Pânico na TV, CQC e Zorra Total. Todos medíocres em sua qualidade, talvez resolveram compensar a mediocridade de seu humor com escândalos.
No Zorra Total (Rede Globo) , houve a sugestão do governo de cancelar o quadro do metrô argumentando que ele estimula comportamentos indecentes nesse tipo de transporte.
No Pânico na TV (Rede TV), muitas polêmicas envolvendo as dançarinas conhecidas como "Panicats", incluindo a acusação de que muitas seriam garotas de programa, além d briguinhas forjadas.
No caso do CQC (Band), polêmicas envolvendo declarações grosseiras de Rafinha Bastos, um dos integrantes, que obviamente está lucrando com essas polêmicas todas. O comportamento direitista de alguns membros também é um fato a se notar.
O desfecho desses episódios você já deve ler por aí. O que quero dizer é que muitas dessas polêmicas servem para disfarçar o humor chocho e sem criatividade desses programas.
A popularidade dos mesmos tem muito a ver com a brusca queda do nível de exigência da população brasileira, mais interessada em um lazer cada vez menos intelectualizado, repetitivo e altamente catártico, que possa dar oportunidade de extravasar sensações e satisfazer instintos. E isso inclui humorísticos cada vez menos inteligentes e menos criativos.
Para uma sociedade que supervaloriza o humor tosco e debiloide do humorístico mexicano Chaves, é normal que humorísticos sem pé nem cabeça façam mais sucesso que humorísticos inteligentes, muitos destes já extintos.
No Zorra Total (Rede Globo) , houve a sugestão do governo de cancelar o quadro do metrô argumentando que ele estimula comportamentos indecentes nesse tipo de transporte.
No Pânico na TV (Rede TV), muitas polêmicas envolvendo as dançarinas conhecidas como "Panicats", incluindo a acusação de que muitas seriam garotas de programa, além d briguinhas forjadas.
No caso do CQC (Band), polêmicas envolvendo declarações grosseiras de Rafinha Bastos, um dos integrantes, que obviamente está lucrando com essas polêmicas todas. O comportamento direitista de alguns membros também é um fato a se notar.
O desfecho desses episódios você já deve ler por aí. O que quero dizer é que muitas dessas polêmicas servem para disfarçar o humor chocho e sem criatividade desses programas.
A popularidade dos mesmos tem muito a ver com a brusca queda do nível de exigência da população brasileira, mais interessada em um lazer cada vez menos intelectualizado, repetitivo e altamente catártico, que possa dar oportunidade de extravasar sensações e satisfazer instintos. E isso inclui humorísticos cada vez menos inteligentes e menos criativos.
Para uma sociedade que supervaloriza o humor tosco e debiloide do humorístico mexicano Chaves, é normal que humorísticos sem pé nem cabeça façam mais sucesso que humorísticos inteligentes, muitos destes já extintos.
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