Os CDs de música estão finalmente chegando ao fim da linha

ESPREMENDO A LARANJA: Sempre gostei de colecionar CDs. Mas pelo jeito serei obrigado a abandonar este hobby. Nem sei mais o que farei se não conseguir comprar mais CDs. O jeito é gravar tudo em mp3 e tentar encontrar um sebo que compre. Não, não, não!

Melhor continuar colecionando e ir gravando, ao invés de comprar. Creio que o CDr virgem ainda continuará a ser fabricado. Embora os CDs players talvez não. Se já não bastasse muitos CDs player atuais nem conseguirem ler discos direito, nem limpando.

Ainda é uma incógnita. Mas a possibilidade de eu abandonar este hobby não está descartada. Mesmo que não esteja ainda certa.

Agora um aviso: a qualidade auditiva do mp3 é inferior ao dos CDs. Quero ver como eles vão resolver esse problema.

Os CDs de música estão finalmente chegando ao fim da linha

Por Carlos Morimoto em 7 de novembro de 2011 às 07h56

Quando os CDs chegaram ao mercado no final da década de 80, eles rapidamente se tornaram objeto de desejo para muitos, já que a qualidade do áudio era muito superior às fitas K7 usadas até então, e a tecnologia tinha um charme de modernidade que realmente atraía o público. Mesmo os discos de vinil, que sobrevivem até hoje graças a uma legião de fãs fiéis, sucumbiram ao avanço dos CDs, sobrevivendo apenas em sebos e lojas para colecionadores.

Entretanto, a era digital logo fez com que o interesse do público mudasse, indo dos CDs para o download, começando com o Napster e outras redes P2P que o sucederam e culminando com o iTunes e as lojas digitais. A possibilidade de ter uma quantidade quase infinita de música em um iPod ou HD externo fez com que as pilhas de CDs que decoravam salas de estar no passado passassem a parecer cada vez mais ultrapassadas. Os poucos que ainda compram CDs acabam ripando-os assim que chegam em casa, jogando-os em algum canto sem jamais usá-los novamente.

Nos EUA, grandes lojas especializadas em CDs de música entraram em colapso, deixando basicamente apenas a Amazon viva em todo o segmento. Este mesmo fenômeno ocorreu no Brasil, onde a maioria das lojas também fecharam, deixando apenas algumas lojas em shoppings, que acabaram se convertendo em lojas de eletrônicos e instrumentos musicais para sobreviverem. Só mesmo os camelôs continuam a vender CDs em quantidade, geralmente para o público de mais baixa instrução, que não tem tanta familiaridade com a tecnologia.

É bem verdade que bandas populares ainda continuarão com o CD por algum tempo, mas no que tange aos grandes estúdios, a era do CD está finalmente chegando ao fim. Espera-se que a produção seja encerrada no máximo até o final de 2012, sendo feitos a partir de então apenas alguns lançamentos especiais destinados a colecionadores. Todos os novos lançamentos passarão a ser feitos apenas por meios digitais, através do iTunes e outras lojas digitais. Depois de todo o dano causado por estes cartéis, este é um fim muito bem merecido.

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