Soul Britânico: Funk bom é o da Inglaterra

Muita gente não sabe, mas o funk (não esse troço horrível que o governo do RJ e a mídia querem nos empurrar goela abaixo e que na verdade deveria ter outro rótulo e sim o ritmo consagrado por James Brown, versão mais suingada da soul-music) legítimo tem os seus representantes na terra da Rainha Elizabeth II.

E não são poucos. Nos anos 80 surgiram Central Line, Second Image, Freeeze, ABC, UK Players, os mais conhecidos Junior Giscombe, Imagination, Delegation, The Funk Master, Funkapolitan e até um representante de Liverpool, a famosa cidade dos Beatles e do Echo & The Bunnymen, chamado The Real Thing. Até Malcolm MCLaren, o criador dos Sex Pistols, teve uma banda funk para chamar de sua, A Famous Supreme Team. Na década seguinte apareceu uma banda, a Londonbeat, que deixava evidente no nome a sua proposta musical. E são esses que me lembro. A lista pode ser maior.

E como inglês sabe fazer música, o funk britânico tem muita qualidade, mesmo sendo limitada ao universo do entretenimento puro. São muito melódicos, muitas vezes com boas harmonias vocais e, acreditem, bastante suingadas. É uma surpresa saber que ingleses sabem fazer algo suingado.

Uma curiosidade: no projeto britânico Band Aid, surgido no final de 1984 para ajudar pessoas carentes na África, que, no ano seguinte inspirou o USA for África, convidou a banda americana de funk legítimo Kool & The Gang para se unir aos ingleses no projeto. Se tinha até português no USA for África e francês na versão canadense, nada fica estranho.

Com vocês, uma seleção de músicas do mais autêntico funk (mesmo!) britânico. E que os MCS de canto agressivo e suas meretrizes de rabo empinado parem de enganar os britânicos. Funk, para os ingleses é o que está abaixo. O resto é putaria.





















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