Universal compra a gravadora EMI
Agora está confirmado. A Universal Music acaba de anunciar que comprou a gravadora EMI Music, que estava em crise. O Pica-pau acaba de tomar posse na Abbey Road.
Nos anos 80, Universal já tinha uma parceria com a EMI, no Brasil, quando se chamava PolyGram, já que ambas administraram sua própria fábrica de vinis e cassetes, a Fonobrás (que era localizada na Estrada do Gabinal, em Jacarepaguá).
Recentemente, selos ligados a Universal haviam comprado catálogos de importantes artistas ex-EMI, como Rolling Stones, Queen e Paul McCartney. Além disso, na Inglaterra, as gravadoras rachavam a distribuição da Hollywood Records, braço fonográfico da Disney e que tem gente como Demi Lovato e Jonas Brothers em seu cast.
Nesta onda de fusões e aquisições, estamos caminhando num oligopólio que pode se transformar em um monopólio. Daqui a pouco alguma encarroçadora concorrente vai acabar comprando a Busscar, fabricante tradicional de carrocerias para ônibus, que também se encontra em crise.
Monopólios são algo bem nocivo ao capitalismo, que poderá morrer desta forma. Além disso, poucas gravadoras podem agravar ainda mais o fim do CD, anunciado para o final de 2012.
Com poucas empresas ficamos sem opções e reféns de um empresariado cada vez mais ganancioso e excludente, que vive exigindo cada vez mais para contratar, oferecendo produtos de baixa qualidade a preços bem altos.
Com o monopólio, acabam as concorrências e os preços permanecem altos. Um belo requiem para o agonizante CD.
Nos anos 80, Universal já tinha uma parceria com a EMI, no Brasil, quando se chamava PolyGram, já que ambas administraram sua própria fábrica de vinis e cassetes, a Fonobrás (que era localizada na Estrada do Gabinal, em Jacarepaguá).
Recentemente, selos ligados a Universal haviam comprado catálogos de importantes artistas ex-EMI, como Rolling Stones, Queen e Paul McCartney. Além disso, na Inglaterra, as gravadoras rachavam a distribuição da Hollywood Records, braço fonográfico da Disney e que tem gente como Demi Lovato e Jonas Brothers em seu cast.
Nesta onda de fusões e aquisições, estamos caminhando num oligopólio que pode se transformar em um monopólio. Daqui a pouco alguma encarroçadora concorrente vai acabar comprando a Busscar, fabricante tradicional de carrocerias para ônibus, que também se encontra em crise.
Monopólios são algo bem nocivo ao capitalismo, que poderá morrer desta forma. Além disso, poucas gravadoras podem agravar ainda mais o fim do CD, anunciado para o final de 2012.
Com poucas empresas ficamos sem opções e reféns de um empresariado cada vez mais ganancioso e excludente, que vive exigindo cada vez mais para contratar, oferecendo produtos de baixa qualidade a preços bem altos.
Com o monopólio, acabam as concorrências e os preços permanecem altos. Um belo requiem para o agonizante CD.
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