Oscar 2012 premiou quem merecia
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Venceu quem eu mais queria: O Artista. Um filme ousado, criativo, que retoma o preto e branco e a mudez, não mais como uma limitação técnica, mas como um recurso escolhido, uma forma de expressão. Ainda por cima o filme não é estadunidense e sim francês. O ator que fez o protagonista, Jean Dujardin levou o prêmio de melhor ator (o que significa que lá vem trabalho em solo ianque - melhor caprichar no inglês).
Outros prêmios também preferiram fugir de modismos e premiar pelo talento, fazendo justiça. Destaque para a sempre eficiente Meryl Streep (que ainda continua uma gata na faixa dos 60) , embora eu preferisse que Michelle Williams ganhasse, e a premiação do veteraníssimo Christopher Plummer, que pelo tempo de consagrada carreira, não precisava provar mais nada.
O Brasil desta vez não levou e achei até bom. A música escolhida para representar o Brasil é uma porcaria, uma bobagem para turista ver, um samba de gringo muito mais malfeito do que os americanos são capazes de fazer. O pior que nem a presença de dois brasileiros, o niteroiense Sérgio Mendes e o soteropolitano Carlinhos Brown, ajudou a melhorar a música. Se bem que ambos são ligados à música comercial e tradicionais paus-mandados de gravadoras. O que ganhou foi uma canção para o filme dos Muppets, com personagens do programa homônimo que eu assistia na minha infância.
Pelo menos este Oscar fez justiça. Se muita gente que eu esperava ganhar não ganhou, pelo menos ganhou visibilidade só pela indicação. Vem muita coisa boa por aí para os que "perderam". É só aguardar.
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