A sempre nojenta Veja agora quer privilegiar os mais altos

Todos sabem que para os homens, altura sempre foi vista como uma qualidade indispensável. Não tanto para as mulheres, que mesmo com baixa estatura, ainda veem as portas do mundo se abrirem para elas. Mas tradicionalmente, para os machos que não possuem grande estatura, a vida, sobretudo no setor afetivo, sempre foi sinônimo de muito esforço e decepção.

E esse preconceito consagrado há séculos pela sociedade pode agora ser legitimado graças a um artigo tendencioso da sempre preconceituosa Revista Veja, amiga dos exploradores capitalistas e sempre disposta a impedir a felicidade dos menos favorecidos.

Ela lançou um artigo que ilustra a capa afirmando que os mais altos são mais sadios e por isso se dão melhor na vida. Quer dizer que quem tem menos de 1,75m não é sadio?

Para mim a suposta doença dos mais baixos deve se ao fato de que estes têm menos oportunidades na vida pois, num mundo onde ser alto é ser "melhor", as dificuldades dos mais baixos acabam por estressar ainda mais (e é confirmado que estresse causa e/ou agrava mais as doenças), sem falar de que possuem dificuldades financeiras por não terem tanta facilidade no mercado de trabalho que os mais altos.

Quando a sociedade perceber que o caráter e a competência não estão no porte físico e que muitos altos, por terem tantas facilidades, acabam não desenvolvendo outras qualidades, vai parar de privilegiar os mais altos e valorizar os seres humanos pelas qualidades que estes possuem em sua personalidade.

Pois como se sabe tradicionalmente, as aparências enganam.

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