Produtor diz que música de Lady Gaga é planejada para ser "eterna"
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Das duas uma: ou esse produtor vive em órbita ou os planos dele são maléficos mesmo. Nos últimos anos, a música comercial, feita para vender discos, frequentar paradas de sucessos e gerar muito, mas muito dinheiro, está sendo muito pretensiosa.
Os responsáveis se esquecem que a música comercial é descartável, feita para se pular durante três minutos e isso nada tem de mal. O próprio público que gosta de música comercial, geralmente com neurônios a menos na cabeça, é o primeiro a descartar o ídolo quando ele some da mídia. Sabe que a existência de um ídolo descartável coincide com as aparições na TV e no rádio.
Outra coisa que esse produtor não se lembrou. A música, para ser eterna, tem que ser espontânea. Realmente espontânea, não a "espontaneidade" planejada pelos ídolos mercenários. O povo, público nada exigente, pode ser responsável pelo estouro de um artista, mas o público intelectualizado é que tem condições de perpetuar o valor de um artista, já que é mais exigente e a capacidade de criar obras próprias, sem "ajuda" de produtores e intenções mesquinhas está incluída nessas exigências.
Esse produtor foi bem pretensioso e cara-de-pau. Mas ele não me engana. Dance-music (sim, Lady Gaga faz dance-music, ouçam com os ouvidos e irão perceber) não foi feita para ser eterna e sim para a duração das festas. Quando a festa acabar, Lady Gaga vai ter que procurar ganhar dinheiro de outra forma.
Não é à toa que muitos nomes comerciais estão virando empresários (comprando ou criando firmas). Não dá para confiar em um público acéfalo que troca de ídolos a cada verão.
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