Padarias e Supermercados do RJ deveriam vender o pão de milho baiano

ESPREMENDO A LARANJA: Quando eu morava em Salvador, eu senti saudade do pão francês feito no RJ, já que quase todos em Salvador tem o mesmo gosto, sem variação. Aqui em Niterói, já sinto saudade do pão de milho feito em Salvador, já que não tem similar por aqui. Interessante.

Que tal Niterói e Salvador chegarem a um acordo, fazendo permuta de receitas de pães?

PADARIAS E SUPERMERCADOS DO RJ DEVERIAM VENDER O PÃO DE MILHO BAIANO

Alexandre Figueiredo - Blogue o Kylocyclo

Não dá para entender por que os supermercados e padarias no Rio de Janeiro e Niterói não produzem nem vendem o delicioso pão de milho do tipo que se encontra em Salvador, Bahia.

Pães de milho são vendidos nos supermercados e padarias fluminenses, mas raramente se vê - pelo menos não se vê em Niterói - um pão como se vê na capital baiana.

O que se vê de pães de milho são broas ou pequenos brioches, mas nada que se pareça com o que é vendido e produzido em Salvador, que é um pão parecido com o pão de leite, só que feito com milho.

É uma pena, porque um pão desses teria demanda certa. Da mesma forma que os supermercados e padarias de Salvador deveriam também comercializar mais as bisnagas, que são pães franceses em tamanho maior, que raramente se encontra na capital baiana e, quando se encontra, são tipo os "cacetetes" intragáveis da Perini, a delicatessen que vende doces e salgados cobrando caro, mas não faz uma bisnaga de pão que prestasse.

Com tanta coisa desnecessária que cariocas "exportam" para Salvador - como o "funk carioca" - e que os baianos "exportam" para o Rio de Janeiro - como a axé-music - , melhor seria que, ao invés disso, se investissem em coisas mais importantes, como nas refeições de café da manhã das pessoas os baianos possam comer boas bisnagas e os cariocas possam ter na mesa deliciosos pães de milho.

É preciso diversificar o mercado, satisfazer novas demandas, porque a lei do mercado não está mais para limitar as coisas no básico. Hoje pensar que o freguês só escolhe o básico é entregar a empresa ao prejuízo. O mercado exige produtos mais variados e uma logística mais ágil, preventiva e diversificada.

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