Oscar não mede qualidade cinematográfica
Premiação nada tem a ver com qualidade. É uma decisão que pode vir de opiniões subjetivas de quem tem a "competência" de oferecer o prêmio. Alguém pode gostar de uma obra ruim e detestar uma obra excelente. É uma questão de preferência.
Eu, por exemplo, acho que Dorival Caymmi tem qualidade musical, mas sou incapaz de ficar mais de alguns segundos apreciando a música dele. Por outro lado, gosto de disco-music, mas não vou ficar perdendo tempo defendendo cada intérprete, sabendo que boa parte é invenção de produtores mercenários. Gostar é uma coisa. Dar valor artístico e cultural é outra totalmente diferente. Mas costumam confundir as coisas, acabando até mesmo em sérias brigas.
Oscar, Grammys e similares são oferecidos, não por especialistas em cinema ou música, mas pela indústria. É um prêmio pelo sucesso financeiro das tais obras. Até o critério "estético" se baseia mais na capacidade de seduzir as pessoas do que pela espontaneidade. Boa parte dos premiados são gente que está nessa só para ganhar dinheiro e direciona sua fonte de inspiração para este objetivo. Nada contra quem ganha dinheiro, mas sabemos que quando a intenção de fazer uma obra é financeira, tudo é feito para que este objetivo seja alcançado. Afinal, poesia e idealismo não enchem barriga.
Os cineastas realmente artísticos estão quase todos mortos. Dentre os poucos que sobraram estão Costa Gavras, Manoel de Oliveira e Woody Allen, único cineasta americano que se encaixa na classificação de diretor-autor. Considero Allen um cineasta europeu made in USA. A maior parte dos cineastas em atividade, são mercenários ou fazem cinema de entretenimento. Desprezam qualquer forma de idealismo (a não ser o capitalista, pois seus patrocinadores o são). Os EUA tem tradição de cinema exclusivamente comercial e de entretenimento. Não se deve esperar idealismo do cinema americano em geral.
Portanto, gostem ou não dos filmes, não será um Oscar que dará qualidade a um filme. É a postura de seus diretores e o que eles querem fazer com as histórias que eles contam. Porque a qualidade sempre estará na obra em si, não no sorriso de seus defensores.
Eu, por exemplo, acho que Dorival Caymmi tem qualidade musical, mas sou incapaz de ficar mais de alguns segundos apreciando a música dele. Por outro lado, gosto de disco-music, mas não vou ficar perdendo tempo defendendo cada intérprete, sabendo que boa parte é invenção de produtores mercenários. Gostar é uma coisa. Dar valor artístico e cultural é outra totalmente diferente. Mas costumam confundir as coisas, acabando até mesmo em sérias brigas.
Oscar, Grammys e similares são oferecidos, não por especialistas em cinema ou música, mas pela indústria. É um prêmio pelo sucesso financeiro das tais obras. Até o critério "estético" se baseia mais na capacidade de seduzir as pessoas do que pela espontaneidade. Boa parte dos premiados são gente que está nessa só para ganhar dinheiro e direciona sua fonte de inspiração para este objetivo. Nada contra quem ganha dinheiro, mas sabemos que quando a intenção de fazer uma obra é financeira, tudo é feito para que este objetivo seja alcançado. Afinal, poesia e idealismo não enchem barriga.
Os cineastas realmente artísticos estão quase todos mortos. Dentre os poucos que sobraram estão Costa Gavras, Manoel de Oliveira e Woody Allen, único cineasta americano que se encaixa na classificação de diretor-autor. Considero Allen um cineasta europeu made in USA. A maior parte dos cineastas em atividade, são mercenários ou fazem cinema de entretenimento. Desprezam qualquer forma de idealismo (a não ser o capitalista, pois seus patrocinadores o são). Os EUA tem tradição de cinema exclusivamente comercial e de entretenimento. Não se deve esperar idealismo do cinema americano em geral.
Portanto, gostem ou não dos filmes, não será um Oscar que dará qualidade a um filme. É a postura de seus diretores e o que eles querem fazer com as histórias que eles contam. Porque a qualidade sempre estará na obra em si, não no sorriso de seus defensores.
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