O que acontecerá com a EMI brasileira?
Foi anunciado há meses que a gravadora de origem inglesa EMI (Electronic Music Industries) foi adquirida pela Universal Music. Também foi anunciado que a Universal não poderia ficar com todos os selos da EMI para não prejudicar a concorrência, tendo que vender alguns selos.
Vendeu a Mute para a Sony e a Parlophone para a Warner. São grandes as chances do magnata esquisitão Richard Branson receber de volta o selo que fundou, o Virgin Records, nas mãos da EMI desde 1989, aproveitando que sua marca está sendo mais conhecida através de produtos ligados a aviação, telefonia e outros setores.
Outra coisa pouco comentada é que a Universal possivelmente não ficará com as versões locais da EMI em países fora do eixo UK/USA. O que pode significar que a EMI brasileira não irá se fundir com a Universal, talvez virando um selo próprio com outro nome. Não vi nenhum indício disso, apenas estou especulando.
A EMI brasileira ainda se comporta como se tudo continuasse como sempre esteve. Talvez a direção da gravadora ainda não tenha sido notificada pela matriz sobre o que deverá ser feito. Uma sugestão minha é que se a EMI brasileira se tornar uma gravador própria, mas com outro nome, poderia adotar o nome de Copacabana, gravadora que foi adquirida pela EMI na década de 90.
De qualquer forma, vamos ficar aguardando o andar das notícias. Por enquanto, até segunda ordem, a EMI brasileira continua existindo. Aos poucos deixará de representar os artistas estrangeiros e lançar seus cds, algo que ficará a cargo de outras gravadoras. Quanto ao cast nacional, só o tempo dirá.
Comentários
Postar um comentário