Sting diz que não quer virar estátua para pombos cagarem em cima

“Se eu serei lembrado daqui a 50 anos? Eu não penso nisso. Não me interesso pela posteridade, apenas em como meus filhos e meus netos vão se lembrar de mim. Não quero uma estátua na Times Square. Não quero pombos em cima da minha cabeça”, diz Sting (Gordon Matthew Sumner, para os íntimos), o nosso velho conhecido baixista e compositor da seminal banda The Police, uma das que sou fã, em entrevista recente.

Mesmo com uma carreira solo de altos (os três primeiros álbuns) e baixos (os albuns anteriores a atual fase erudita do músico), Sting nunca foi incompetente, como muitos que infestam as paradas de sucesso atuais. Ele estava em crise de criatividade, falta de inspiração, como ele mesmo assumiu em uma entrevista na década de 90. Mas a capacidade de criar grandes e memoráveis canções garantem o seu lugar na posteridade.

Pode ficar tranquilo, Senhor Gordon. Você não precisa de estátua para se tornar eterno. Sua obra já faz isso por você.

Agora os popularescos (axezeiros, sertanojos, funqueiros, bregas e o escambau) devem adorar ter suas estátuas para serem cagadas pelos pombos.

Se bem que certo saltitante cantor/bailarino que mudou de cor, idolatrado cegamente por muitos brasileiros e recém falecido, já mandou fazer seu puleiro para os pombos. Dançar eternamente deve cansar muito.

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