Entendam a dificuldade de um homem para tomar iniciativa para arrumar namorada

É uma lei social cobrada com uma certa rigidez de que o homem deve tomar a iniciativa para arrumar namorada. Mas na minha opinião, a iniciativa, independente de sexo, deveria vir daquele que é mais esperto e/ou extrovertido. Além disso, o objeto de conquista deve demonstrar receptividade para que a iniciativa possa ser tomada. Vou me conter neste aspecto.

Numa comunidade de "como conquistar mulheres", eu perguntei por que as mulheres hoje em dia nunca dão mole, não sorriem, nunca demonstram afeto. Um cidadão, demonstrando sua submissão ás regras sociais e sua total ignorância a diversidade de pontos de vista, ao invés de responder a minha pergunta, me tratou como se eu tivesse "preguiça" de tomar a iniciativa. Ele estava errado.

Nossa sociedade se prende a padrões. Aceita-se o que é esperado. Se algo vai além da "norma", tende-se a rejeitar, muitas vezes com preconceito feroz.

Eu estou disposto a tomar iniciativa, já que descobri que não sou tímido. Tímidos são os outros que precisam encher a cara para arrumar mulher (dá certo, porque as mulheres são trouxas, não enxergam que alcoolismo é defeito). Mas preciso que as mulheres estejam mais afetivas, mais receptivas para que eu saiba que, não apenas a conquista, mas o convívio com a mulher desejada possa ser uma relação de amor.

Não vou tomar iniciativa com uma "parede". Tudo bem que a mulher não precisa tomar iniciativa se não quiser. Mas assuma um comportamento afetuoso, simpático, já que ninguém gosta de gente sisuda. Porque sou obrigado a gostar?

O cotidiano de um casal precisa da cooperação de ambos. Se as coisas rumarem apenas para um lado o "barco" vai acabar "virando" e o relacionamento fracassando de vez.

Muitos casamentos seguem direitinho as exigências sociais no início, mas no fim acabam se encerrando amargamente ou se arrastando feito mero compromisso desagradável.

Se é para que as coisas possam andar bem, que a conquista seja mais relaxada possível, sem o estresse desejado pelos machistas, que na verdade não querem uma companheira e sim "brincar de caçar a presa", e perdendo a graça após "presa" estar "enjaulada".

Eu não quero brincar de conquistar. Eu quero uma companheira. Alguém para conviver comigo e tentar ser feliz ao meu lado. E o processo de conquista deve sempre levar isso em conta.