Globo quer que classe média se comporte e pense como um favelado

A Rede Globo está com medo. Sabe que aqueles que não são pobres nem ricos são os que representam a classe mais intelectualizada (pobre é burro porque não teve educação adequada e não se rebela porque não sabe como; rico é burro porque acha que é sabido e não se rebela porque não tem motivo para isso). Com o medo de novos "occupy's", tratou de agir logo.

Adotou os pobres bem sucedidos (no sentido consumista do termo) como a nova "classe média", para que os integrantes da classe média verdadeira sejam ofuscados e que a má qualidade da educação recebida pelos ex-pobres e enraizada em suas personalidades, possa se sobrepor às cíticas inquietantes da verdadeira classe média, que pode mudar os rumos do sistema, algo que pode tirar os poderosos do poder e extinguir os interesses privilegiantes destes.

Por isso, a Globo está espalhando para Deus e o mundo que os seus programas popularescos - que ela não rotula como tal - são formas de "abrir espaço" para o "estilo de vida" dessa falsa classe média. Com isso, os ex-pobres se sentem - falsamente - valorizados ao mesmo tempo que o sistema permanece tranquilo, pois suas regras, costumes e ideias que mantem há milênios os mesmos detentores no poder, nunca serão alteradas.

É preciso que as pessoas mais pobres parem de consumir e procurem conhecer mais a sociedade cruel em que vivem. Aquela celebridade sorridente que aparece na televisão pode estar enganando a todos sem que ninguém saiba.

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