Crítico inglês diz que Michel Teló não faz sucesso onde as pessoas são normais

O jornalista Joe Bishop, do The Guardian, um dos principais jornais britânicos, disse que a música Ai se eu te pego, de autoria duvidosa, mas consagrada na voz do cantor brega paranaense Michel Teló, só faz sucesso onde as pessoas não são normais e não "pensam direito". Concordo plenemente com o jornalista.

A musiquetinha tem uma letra risível sobre uma paquerinha durante uma noitada, descrita com a simplicidade - no pior sentido - de um trabalho escolar infantil. A letra parece um rascunho escrito por uma criança.

O site R7, da Rede Record, que vive de copiar a Rede Globo, resolveu também aderir a franca campanha feita pela Vênus Platinada de destruir a cultura brasileira com a inserção de muitos ídolos fajutos, a pretexto de agradar a "nova classe média" (leia-se: favelados com celular e TV de plasma), tradicionalmente desprovida em sua maioria esmagadora - nem todos são assim, há discretas exceções - de discernimento e bom gosto. Por isso, o R7 considerou a crítica uma ofensa, se esquecendo que a música, de fato, só agrada a pessoas meio infantilizadas que vivem de encher a cara em boates.

A decadência musical no Brasil de hoje é gritante. Ultrapassa as fronteiras do ridículo. Somente a falta de conhecimento musical, discernimento e de senso do ridículo pode autenticar essas "novidades" como a "nova cultura brasileira", ridícula, anti-racional e totalmente malfeita, com verdadeiros rascunhos tratados como obras primas e seus responsáveis medíocres exigindo o respeito que é merecido apenas aos gênios.

Parabéns a Joe Bishop, que não conseguiu ser enganado por esse embuste empurrado na marra para as mentes mais ingenuas.

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